Tudo passou muito rápido e o mundo se transformou.
Não é fácil para a geração Olivetti ver a revolução da escrita saindo das teclas barulhentas para o macio dos teclados emborrachados atuais nos notebooks mais finos que um lápis.
Da mesma forma, nossa internet nesses anos todos deu saltos incríveis e surpreendentes.
Lembro que os meus primeiros clientes de publicidades tinham como super desafio tentar trocar a mala direta impressa que gastava muito nos Correios, por uma forma de contato que pudesse ser usada com aqueles endereços que as pessoas passaram a ganhar da mandic e aol, os famosos e-mails, algo que era extraordinário para a época.
Anos se passaram e nasceram os canais sociais como mIRC, comunicadores como ICQ, compartilhadores como Kazaa e milhares de outros grandes revolucionários pontos de conexões pessoais.
Então elas vieram. As redes sociais. Mudaram completamente a forma como nos organizamos online e offline.
Hoje nossas vidas praticamente dependem dessas redes e por elas somos guiados para eventos, para nos atualizarmos, escolher produtos e saber o que as pessoas pensam sobre determinado assunto ou serviço.
Mas elas também trouxeram grandes prejuízos globais a milhares de pessoas com milhares de casos de exposição, vazamentos, manipulações de informações e tantos outros.
Mas talvez o maior prejuízo até agora seja a apropriação de milhões de criações intelectuais em forma de texto, imagens, vídeos e tantos outros formatos, que num anseio de share acabaram trazendo uma montanha de CAP para milhares de empresas que do dia para noite tiveram suas ações elevadas aos milhões, bilhões de dólares sem nenhuma contrapartida àqueles que criaram tal imensidão de conteúdos.
O que esperar da próxima era de redes sociais que são descentralizadas e prometem monetizar seus usuários pelos [bons] conteúdos postados nas mesmas?
Será que estamos vendo a história acontecer novamente diante de nossos olhos?
Nesse papo descontraído e incrível que eu tive com o Cristiano Casagrande, idealizador do projeto Brazilians, traçamos um paralelo do que existe hoje para o que já nasceu e está em curso neste momento no mercado de social media utilizando Blockchain e Criptomoedas para empreender e empoderar milhões de usuários em todo mundo.
Acompanha a entrevista, saboreie e aprenda o que vai acontecer daqui pra frente:
