Casos como o de Oli London e Rachel Dolezal causam bastante ódio entre os adeptos da Igreja da Interseccionalidade porque, segundo diversos adeptos, não se pode negar o transracialismo sem entrar em claras Falácias de Apelo Especial uma vez que um dos dogmas da Igreja de Interseccionalidade é a ideia da Autoidentificação estar acima da Realidade.
Interseccionalistas atacam constantemente um conceito que eles chamam de transmedicalismo, que seria a ideia de que para uma pessoa ser considerada trans ela teria que primeiramente ser diagnosticada com disforia de gênero. Isso é algo muito excludente para pessoas que queiram se juntar à comunidade trans para fazer amigos mas sem sentir o profundo desconforto físico que pessoas com disforia sentem, por conta disso os militantes dessa seita costumam chamar o transmedicalismo de uma forma de agressão violenta contra as pessoas trans. Outro suposto aspecto do transmedicalismo que atacam é a ideia de que haja algum componente biológico por trás da identidade declarada da pessoa, o que transforma em tabu qualquer questionamento quanto às razões pela adoção da dita identidade.
Se transmedicalismo é uma forma de violência que precisa ser combatida, então não se deve questionar as identidades de pessoas trans-negras e trans-coreanas. E isso é o que mais enfurece os militantes interseccionalistas. A reação desses militantes pode ser comparada à de criacionistas diante de uma montanha de evidências contrárias às suas crenças.
As constante ameaças de morte beirando ao desejo de queima de arquivo do caso de Oli London mostra que não existe uma mentalidade científica por trás do interseccionalismo, uma vez que evidências contrárias às suas crenças não são utilizadas para aprofundar o conhecimento da área, mas sim enterradas a todo custo por medo delas causarem uma onda de heresias contra doutrina.

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