Some TV series are able to “hook” us from the very first episode. This is not an easy task for those who write them, because the script really has to bring something quite attractive and insert some kind of innovation that has not been seen before (or if it has been seen, that it is reused in a more peculiar way). In 24, the narratives follow an explosive dynamic, with surprising plots (mainly within the political aspect), and that are paved by a level of fluidity and originality that has positively surprised me since its beginning.
The fact that each season takes place in a single day, with each of the episodes representing “precisely” an hour of that same day, is one of the best aspects of this project, because it brings a sense of urgency to each and every event. Over the course of nine seasons (with 24 episodes each), the level of tension grows in real time with each new hour that the series develops, thus bringing very complex elements to the life of its protagonist, federal agent Jack Bauer, who, under pressure, tries to balance his personal and professional life.
Intrinsically connected by different types of secondary narratives (in this case, the resource is used so that the supporting cast can have their respective stories developed), the main plot of each season continues to be a guiding thread for other events to corroborate its growth. This works very well, because all paths end up leading to a climax that, even before it arrives, already brings countless plot twists to each one of its electrifying episodes. Intriguing from beginning to end, each season grows in every possible way.
Leading the cast (which, in general, is very competent) is Kiefer Sutherland, who does a very compelling and visceral job as the “indestructible” Jack Bauer. Dealing with the most different types of trauma in each new “cycle”, this federal agent has a narrative construction that oscillates between action and drama in a very accessible way, almost as if the viewer were taking part in everything that this character is building. The idea is to create a greater level of empathy between him and the public... This happens naturally, and not just with him.
The 24 universe is full of great characters (in addition to its own protagonist), who bring a level of interaction where tension is always the main element of everything that happens. Robert Cochran and Joel Surnow created a TV series with aspects never seen before (including technical aspects, which eventually become something increasingly daring), and established a new standard of quality (especially for action and espionage TV series) where the main objective is to make the audience very anxious for what will happen next.
This post is my entry for the CineTV Contest #139, which is being promoted by the CineTV community.
Algunas series de televisión consiguen engancharnos desde el primer episodio. No es tarea fácil para quienes las escriben, ya que el guion debe aportar algo atractivo e introducir alguna innovación inédita (o, si la hay, que se reutilice de forma más peculiar). En 24, las narrativas siguen una dinámica explosiva, con tramas sorprendentes (principalmente políticas), y con una fluidez y originalidad que me ha sorprendido gratamente desde el principio.
El hecho de que cada temporada transcurra en un solo día, con cada episodio representando "precisamente" una hora de ese mismo día, es uno de los mejores aspectos de este proyecto, ya que aporta urgencia a cada acontecimiento. A lo largo de nueve temporadas (de 24 episodios cada una), la tensión crece en tiempo real con cada hora que transcurre, aportando así elementos muy complejos a la vida de su protagonista, el agente federal Jack Bauer, quien, bajo presión, intenta compaginar su vida personal y profesional.
Intrínsecamente conectada por diferentes tipos de narrativas secundarias (en este caso, este recurso se utiliza para que el reparto secundario desarrolle sus respectivas historias), la trama principal de cada temporada sigue siendo un hilo conductor para que otros eventos corroboren su crecimiento. Esto funciona muy bien, ya que todos los caminos conducen a un clímax que, incluso antes de llegar, ya aporta innumerables plot twists a cada uno de sus electrizantes episodios. Intrigante de principio a fin, cada temporada crece en todos los sentidos.
Liderando el reparto (que, en general, es muy competente), está Kiefer Sutherland, quien realiza una interpretación cautivadora y visceral como el "indestructible" Jack Bauer. Lidiando con los más diversos tipos de trauma en cada nuevo "ciclo", este agente federal posee una construcción narrativa que oscila entre la acción y el drama de forma muy accesible, casi como si el espectador participara en todo lo que este personaje construye. La idea es crear una mayor empatía entre él y el público... Esto ocurre de forma natural, y no solo con él.
El universo 24 está repleto de personajes geniales (además de su propio protagonista), que aportan un nivel de interacción donde la tensión es siempre el elemento principal de todo lo que sucede. Robert Cochran y Joel Surnow crearon una serie de televisión con aspectos nunca antes vistos (incluyendo aspectos técnicos, que con el tiempo se vuelven cada vez más atrevidos), y establecieron un nuevo estándar de calidad (especialmente para series de acción y espionaje) cuyo objetivo principal es generar en el público una gran expectación por lo que sucederá a continuación.
Esta publicación es mi entrada para el Concurso CineTV #139, que está siendo promovido por la comunidad CineTV.
Algumas séries de TV são capazes de nos “fisgar” desde o seu primeiro episódio. Essa não é uma tarefa fácil para quem as escreve, porque o roteiro realmente tem que trazer algo bastante atrativo e inserir algum tipo de inovação que ainda não foi visto anteriormente (ou que se já foi visto, que seja reutilizado de uma maneira mais peculiar). Em 24 Horas, as narrativas seguem uma dinâmica explosiva, com tramas surpreendentes (principalmente dentro do aspecto político), e que são pavimentadas por um nível de fluidez e ineditismo que desde o seu início me surpreenderam positivamente.
O fato de que cada temporada se passa em um único dia, onde cada um dos episódios representa “precisamente” uma hora daquele mesmo dia, é um dos melhores aspectos desse projeto, porque traz um senso de urgência sobre todos e quaisquer acontecimentos. Ao longo de nove temporadas (contando com 24 episódios, cada), o nível de tensão cresce em tempo real a cada nova hora em que a série vai se desenvolvendo, trazendo assim elementos bem complexos para à vida de seu protagonista, o agente federal Jack Bauer, que sob pressão, tenta equilibrar sua vida pessoal e profissional.
Intrinsicamente conectada por diferentes tipos de narrativas mais secundárias (neste caso, o recurso é utilizado para que o elenco de apoio possa ter as suas respectivas estórias desenvolvidas), a trama principal de cada temporada segue sendo um fio condutor para que outros eventos corroborem para o seu crescimento. Isso funciona muito bem, porque todos os caminhos acabam levando para um ápice que antes mesmo de chegar, já traz inúmeros plot twists a cada um dos seus eletrizantes episódios. Intrigante do começo ao fim, cada temporada cresce em todos seus aspectos possíveis.
Liderando o elenco (que, de uma maneira geral, é bem competente) está Kiefer Sutherland, que faz um trabalho muito contundente e visceral na pele do “indestrutível” Jack Bauer. Lidando com os mais diferentes tipos de traumas a cada novo “ciclo”, esse agente federal tem uma construção narrativa que oscila entre a ação e o drama de uma maneira bem acessível, quase como se o telespectador estivesse fazendo parte de tudo o que esse personagem está construindo. A ideia é criar um maior nível de empatia entre ele e o público... Isso acontece naturalmente, e não unicamente com ele.
O universo particular de 24 Horas é repleto de ótimos personagens (além do seu próprio protagonista), que trazem um nível de interação onde a tensão sempre é o elemento principal de tudo o que acontece. Robert Cochran e Joel Surnow criaram uma série de TV com aspectos antes nunca vistos (incluindo aspectos técnicos, que eventualmente se tornam em algo cada vez mais ousado), e estabeleceram um novo padrão de qualidade (em especial para séries de TV de ação e espionagem) onde o principal objetivo é fazer o público ficar bastante ansioso para o que vai acontecer logo a seguir.
Este post é a minha participação para o Concurso CineTV #139, que está sendo promovido pela comunidade CineTV.