
Today I was doing an interesting mental exercise: I was thinking about some movies that, before I saw them, I judged to be silly (whether because of the poster, the plot, or even the cast... just to mention a few examples based on my old "judgment criteria," which thankfully no longer exist). I confess that my list was a bit long, and I was clearly surprised to see how wrong I'd been about so many films up until then.
Even if you're not a cinephile like me, you've probably made a misjudgment about a movie and ended up being surprised by the outcome of what you'd just seen. In particular, I was struck by a collection of movies that I thought were silly, but that actually "got into my head" and made me reflect for days on end (as if some scenes that had the greatest impact on me were being deliberately replayed).
Recognizing that we're wrong (and trying not to repeat the same mistake) always gives us the opportunity to expand our horizons (although not on a large scale, depending on the topic being discussed, of course). Speaking of cinema itself, the experience of realizing that some seemingly silly films aren't really that way gives me different perspectives on my own judgment these days... The "silly" one was actually me.

Not ironically, I realized (years later) that back when I was making so many misjudgments about these types of films, I was directly influenced by other people's opinions, and by the time I watched the films, I already had a "preconceived" idea about them (which ends up helping to alter my own perception of the facts). Fortunately, everything has changed, but it's quite interesting to see how mass movements can influence us.
There are true cinematic gems that are still seen as silly, but which are actually much deeper than many people realize (and it's not just about dramatic films, which are more likely to follow this more reflective path). This is yet another example of the great power of the Seventh Art, because it can change our own perception of the ideas we already had in mind.
Within this scope of discussion, even though we know that making judgments brings us more negatives than positives, understanding that we can evolve is motivating, and knowing that cinema helps me do so is something that, for obvious reasons, is very rewarding. If we look more closely, movies are never "just" movies... They are a form of artistic expression, even if they aren't always that artistic. Anyway, this text was just a "rant".
Hoy hice un ejercicio mental interesante: pensaba en algunas películas que, antes de verlas, me parecían tontas (ya sea por el cartel, la trama o incluso el reparto... por mencionar algunos ejemplos basados en mis antiguos "criterios de valoración", que por suerte ya no existen). Confieso que mi lista era un poco larga, y me sorprendió mucho ver lo equivocada que había estado con tantas películas hasta entonces.
Aunque no seas cinéfilo como yo, probablemente te hayas equivocado al juzgar una película y te hayas sorprendido con el resultado. En particular, me impactó una colección de películas que me parecieron tontas, pero que, en realidad, se me "metieron en la cabeza" y me hicieron reflexionar durante días (como si algunas escenas que me impactaron tanto se estuvieran repitiendo a propósito).
Reconocer que nos equivocamos (e intentar no repetir el mismo error) siempre nos da la oportunidad de ampliar nuestros horizontes (aunque no a gran escala, dependiendo del tema, claro). Hablando de cine, darme cuenta de que algunas películas aparentemente absurdas no lo son tanto me da diferentes perspectivas sobre mi propio juicio últimamente... La "absurda" era yo.
No es irónico, pero años después me di cuenta de que cuando cometía tantos errores de juicio sobre este tipo de películas, estaba directamente influenciado por las opiniones de los demás, y para cuando las vi, ya tenía una idea preconcebida sobre ellas (lo que acaba influyendo en mi propia percepción de los hechos). Por suerte, todo ha cambiado, pero es muy interesante ver cómo los movimientos de masas pueden influirnos.
Hay verdaderas joyas cinematográficas que todavía se consideran absurdas, pero que en realidad son mucho más profundas de lo que mucha gente cree (y no se trata solo de películas dramáticas, que tienden a seguir este camino más reflexivo). Este es otro ejemplo del gran poder del Séptimo Arte, porque puede cambiar nuestra propia percepción de las ideas que ya teníamos en mente.
En este contexto, aunque sabemos que juzgar nos trae más cosas negativas que positivas, comprender que podemos evolucionar es motivador, y saber que el cine me ayuda a hacerlo es algo que, por razones obvias, resulta muy gratificante. Si nos fijamos mejor, las películas nunca son "solo" películas... Son una forma de expresión artística, aunque no siempre sean tan artísticas. En fin, este texto fue solo una “diatriba".
Hoje eu estava fazendo um exercício mental interessante: eu estava pensando sobre alguns filmes que, antes de eu tê-los assistido, eu os julguei como sendo filmes bobos (seja pelo pôster, pela trama ou até mesmo pelo elenco... apenas para mencionar alguns exemplos no meu antigo “critério de julgamento”, que feliz já não existe mais). Confesso que a minha lista foi um pouco longa e eu fiquei nitidamente surpreso em ver como eu julguei errado tantos filmes até então.
Mesmo que você não seja um cinéfilo assim como eu, você já teve ter feito algum julgamento errado sobre algum filme e acabou se surpreendendo com o resultado do que havia acabado de assistir. Em especial, me chamam a atenção uma coleção de filmes que eu acreditei serem bobos, mas que na verdade, “entravam na minha mente” e me faziam refletir por vários dias seguidos (como se algumas cenas que mais me impactaram fossem sendo reexibidas propositalmente).
Reconhecer que estamos errados (e tentar não volta ao mesmo erro) sempre nos dá a oportunidade de expandir todos os nossos horizontes (ainda que não em larga escala, a depender do que estiver sendo discutido obviamente), e falando sobre o cinema em si, a experiência de perceber que alguns filmes aparentemente bobos não são realmente assim me trazem diferentes tipos de perspectivas sobre meu próprio julgamento nos dias de hoje... O “bobo” na verdade era eu.
Não ironicamente, eu percebi (anos depois) que na época em que eu fazia muitos julgamentos errados quanto a esses tipos de filmes, eu era diretamente influenciado pela opinião das outras pessoas e no momento em que eu assistia aos filmes, eu já tinha uma ideia “pré-concebida” sobre eles (o que acaba ajudando a alterar minha própria percepção dos fatos). Felizmente tudo mudou, mas é bem interessante perceber como o movimento das massas pode nos influenciar.
Há verdadeiras gemas cinematográficas que até hoje são vistas como filmes bobos, mas que na verdade são bem mais profundos do que muitas pessoas conseguem perceber (e não se tratam apenas sobre filmes dramáticos, que são mais propensos a seguirem esse caminho mais reflexivo). Esse é mais um exemplo de como o poder da Sétima Arte é grande, porque ele consegue modificar à nossa própria percepção sobre a ideia que nós já tínhamos fundamentado na mente.
Dentro desse escopo de discussão, mesmo sabendo que fazer julgamentos nos traz mais pontos negativos que pontos positivos, entender que podemos evoluir é algo motivador e saber que o cinema me ajuda a fazer isso é algo que para mim é muito gratificante (por motivos óbvios). Se nós olharmos mais de perto, filmes nunca são “apenas” filmes... Eles são uma forma de manifestação artística, ainda que nem sempre sejam tão artísticas de fato. Enfim, esse texto foi só um “desabafo”.