There’s this thing that when people look at me, or anyone else, they don't see me. I'm never seen. They see an image that only exists in their head that isn't comparable, respectful or equivalent to what and who I am. And I've always struggled to be seen for who I truly am.
Except I have this one friend who has actually stopped trying to figure me out altogether – I don't blame her, I change so much and so often over so little time – and I feel that's actually okay. As long as they don't think they know who I am, it's fine.
Being misunderstood is inevitable, but being miscategorized with certainty is what hurts.
This is done all the time and I haven't quite found a way to deal with it yet. I have to babysit people through the process of understanding how they're not supposed to fill in the blanks of what they don't know about other people based on guesswork or confirmation bias.
I even had this "friend" who would interpret my actions in what, to me, were the craziest ways and then act out without even asking me what was happening. It was his objective truth and I was his recipient regardless of what I want.
They project, misinterpret, and then react – not to you, but to their internal version of you they’ve invented.
It is alienating. People see each other mostly by what others have to offer them of their liking. It's unfair and egocentric, but it's the norm. It's all right to have feelings for behaviors, but it's wrong to judge others exclusively by which behaviors benefit you.
“I like them because they make me laugh.”
“I hate them because they’re distant.”
“I trust them because they always say yes.”
“You’re good if you benefit me.”
I don't want to be reduced to their preferences. I am so much more than this. It's okay if you don't see me, but don't undermine me with your pettiness or small mindedness. When you look at me, watch me, and not your own reflection. I am here, and that's independent of you.
Let me be bigger than your comfort zone. Let me be confusing, shifting, alive. Let me exist without your premature conclusions.
PORTUGUÊS
Tem essa coisa que quando as pessoas olham para mim, ou para qualquer outra pessoa, elas não me veem de verdade. Eu nunca sou visto. Elas veem uma imagem que só existe na cabeça delas, que não é comparável, respeitosa nem equivalente ao que eu realmente sou. E eu sempre tive dificuldade em ser visto por quem eu verdadeiramente sou.
Exceto por uma amiga que, na verdade, parou de tentar me entender completamente – não a culpo, eu mudo tanto e com tanta frequência em tão pouco tempo – e acho que isso está tudo bem. Desde que não achem que sabem quem eu sou, está tudo bem.
"Ser incompreendido é inevitável, mas terem certeza ao me categorizar errado é o que machuca."
Isso acontece o tempo todo e eu ainda não encontrei uma forma de lidar com isso. Eu tenho que cuidar das pessoas durante o processo de entender que elas não devem preencher as lacunas do que não sabem sobre outras pessoas com suposições ou viés de confirmação.
Cheguei a ter um "amigo" que interpretava minhas ações das formas que, para mim, eram as mais loucas possíveis, e então agia de acordo sem nem mesmo me perguntar o que estava acontecendo. Aquilo era a verdade objetiva dele, e eu era o recipiente contra minha vontade.
Eles projetam, interpretam errado e então reagem – não a você, mas à versão interna deles de você que eles inventaram.
Isso é alienante. As pessoas veem umas às outras principalmente pelo que os outros têm a oferecer que agrada. É injusto e egocêntrico, mas é o normal. É aceitável ter sentimentos pelos comportamentos, mas é errado julgar os outros exclusivamente pelos comportamentos que lhes beneficiam.
“Eu gosto dela porque ela me faz rir.”
“Eu odeio ele porque ele é distante.”
“Eu confio nela porque ela sempre diz sim.”
“Você é bom se me beneficiar.”
Eu não quero ser reduzido às preferências deles. Eu sou muito mais do que isso. Tudo bem se você não me vê, mas não me subestime com sua mesquinharia ou mentalidade limitada. Quando você olha para mim, observe a mim, e não seu próprio reflexo. Eu estou aqui, e isso acontece independente de você.
Deixe-me ser maior do que a sua zona de conforto. Deixe-me ser confuso, mutante, vivo. Deixe-me existir sem suas conclusões prematuras.
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