
I usually say that spending my money traveling is one of the most efficient and fun ways to become poorer, and at the same time, to become richer. It all depends, of course, on a very particular point of view, because this is a very specific type of perception. Therefore, depending on what you consider or not to be “materialism” (and how it directly affects your life), you will certainly agree with me too.
In 2022, during the months of July and September, I had the opportunity to go on my first international backpacking trip. After I completed my period (eight months) of English exchange in the interior of Ireland (which was one of my biggest dreams come true until then), it was time to venture out for 60 full days traveling through 15 European countries. This was another big dream come true, but it happened kind of improvised.
I didn't have this intention at the beginning (but I would certainly make some more occasional trips throughout my exchange), but financially I managed to organize myself better (at the expense of a lot of heavy work in a supermarket), and the idea of a European backpacking started to become clearer in my mind, and as I am quite organized, from the moment I decided to travel, planning ended up becoming an obsession for me.
Sleepless nights (something I really don't regret), with most of the day thinking about how to organize such a long and complex trip. I chose not to use any travel agency, or any other facilitator, to organize my backpacking trip. This decision involved a lot of work (but it was a pleasure because I adapt easily to these challenges, not to mention the fact of considerable financial savings), but it was very worth it.
The memories of that summer are incredible. So many places, so many experiences (cultural, gastronomic, political), so many people, so many traditions, so many lessons and teachings. Anyway, it was the vacation of my life (so far). Today, I feel very nostalgic every time I remember that summer, and writing this text could not be so different in any way. I really hope someday I can repeat something as “wild” as this again.
Suelo decir que gastar mi dinero viajando es una de las formas más eficientes y divertidas de volverme más pobre y, al mismo tiempo, más rico. Todo depende, por supuesto, de un punto de vista muy particular, porque se trata de un tipo de percepción muy concreta. Por lo tanto, dependiendo de lo que consideres o no “materialismo” (y de cómo afecta directamente a tu vida), seguro que también estarás de acuerdo conmigo.
En el año 2022, durante los meses de julio y septiembre, tuve la oportunidad de realizar mi primer viaje internacional de mochilero. Después de completar mi período (ocho meses) de intercambio de inglés en el interior de Irlanda (que era uno de mis mayores sueños hecho realidad hasta entonces), llegó el momento de aventurarme durante 60 días completos viajando por 15 países europeos. Este fue otro gran sueño hecho realidad, pero sucedió de manera improvisada.
No tenía esa intención al principio (pero seguramente haría algunos viajes más ocasionales a lo largo de mi intercambio), pero financieramente logré organizarme mejor (a costa de mucho trabajo pesado en un supermercado), y el La idea de un mochilero europeo empezó a ser más clara en mi mente, y como soy bastante organizado, desde el momento en que decidí viajar, la planificación terminó convirtiéndose en una obsesión para mí.
Noches sin dormir (algo de lo que realmente no me arrepiento), con la mayor parte del día pensando en cómo organizar un viaje tan largo y complejo. Elegí no utilizar ninguna agencia de viajes, ni ningún otro facilitador, para organizar mi viaje de mochilero. Esta decisión implicó mucho trabajo (pero fue un placer porque me adapto fácilmente a estos desafíos, sin mencionar el hecho de un ahorro económico considerable), pero valió mucho la pena.
Los recuerdos de ese verano son increíbles. Tantos lugares, tantas experiencias (culturales, gastronómicas, políticas), tanta gente, tantas tradiciones, tantas lecciones y enseñanzas. De todos modos, fueron las vacaciones de mi vida (hasta ahora). Hoy siento mucha nostalgia cada vez que recuerdo aquel verano, y escribir este texto no podría ser tan diferente en ningún sentido. Realmente espero algún día poder repetir algo tan “salvaje” como esto otra vez.
Eu costumo dizer que gastar o meu dinheiro viajando é uma das maneiras mais eficientes e divertidas de conseguir ficar mais pobre, e ao mesmo tempo, conseguir ficar também mais rico. Tudo depende, é claro, de um ponto de vista muito particular, porque esse é um tipo de percepção bem específico. Sendo assim, dependendo do que você considera ou não como “materialismo” (e como isso afeta diretamente à sua vida), certamente você também concordará comigo.
No ano de 2022, durante os meses de julho e setembro, eu tive a oportunidade de fazer o meu primeiro mochilão com peso internacional. Depois que eu completei o meu período (oito meses) de intercâmbio de Inglês no interior da Irlanda (que foi um dos meus grandes sonhos realizados até então), chegou a hora de me aventurar durante 60 dias completos viajando por 15 países europeus. Esse foi outro grande sonho realizado, mas aconteceu meio que durante o improviso.
Eu não tinha essa pretensão no início (mas certamente eu faria algumas viagens mais pontuais ao longo de todo o meu intercâmbio), mas financeiramente eu consegui ir me organizando melhor (as custas de muito trabalho pesado em um supermercado), e a ideia de um mochilão europeu começou a ficar mais clara na minha mente, e como eu sou bastante organizado, a partir do momento em que eu decidi viajar, o planejamento acabou se tonando uma obsessão para mim.
Noites sem dormir direito (algo que eu realmente não me arrependo), com a maior parte do dia pensando em como organizar uma viagem tão longa e complexa. Eu escolhi não utilizar nenhuma agência de viagens, ou qualquer outro facilitador, para organizar o meu mochilão. Essa decisão de meu muito trabalho (mas foi algo prazeroso porque eu me adapto fácil a estes desafios, sem mencionar o fato de uma economia financeira considerável), mas valeu muito à pena.
As memórias desse verão são incríveis. Tantos lugares, tantas experiências (culturais, gastronômicas, políticas), tantas pessoas, tantas tradições, tantos aprendizados e ensinamentos. Enfim, foram as férias da minha vida (até então). Hoje, eu sinto uma nostalgia muito grande toda vez que eu lembro desse verão, e escrevendo este texto isso não poderia de maneira alguma ser tão diferente. Eu realmente espero algum dia poder repetir algo tão “selvagem” assim novamente.