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Hi everyone!
Today I'm going to tell you about my PhD research project. As I already explained in my first post here at Hive, I live on the coast of São Paulo and I am a Physical Education professional and a specialist in Environmental Education. Since 2022 I have been studying for a PhD in Environmental Science and Technology and in my project I use sport as a tool to tackle the problem of plastics on beaches.
Sport has always been present in my life. The art of challenging waves by surfing with your own body while providing special and direct contact with the ocean made me fall in love with bodysurfing, becoming a regular practitioner of the sport.
Photo: This is me bodysurfing at Boqueirão beach, in Praia Grande city (São Paulo, Brazil).
However, the massive presence of trash on the beaches I frequented over many years led me to a nuisance that turned into a mission. On the way to the sea and even on days when there were no waves, I started collecting trash that was on the beaches and sharing it on my Instagram profile to encourage other people to do something similar, in order to care for and preserve nature.
Photo: I have been collecting plastic on the beaches after bodysurfing sessions since 2018.
And my love for the natural environment, especially the oceans, was my biggest motivation for enrolling in the PhD course in Environmental Science and Technology with the aim of establishing a closer relationship between sport and the environment, to the point of proposing changes practical and effective. In this sense, my research project involves monitoring waste that reaches Sangava beach (Guarujá, SP), a place very frequented by amateur and professional paddlers.
Photo: Plastic waste collected on Sangava beach on October 6, 2023.
I have also been developing a mechanical recycling methodology, without the use of chemical additives, which involves transforming plastics collected on beaches into handboards, boards for bodysurfing. In fact, since 2019, when I volunteered in the Fernando de Noronha National Marine Park and lived on the island, I started studying plastic recycling and seeking financing in favor of a plastic reuse proposal, where the local economy, the sport and the oceans would be the biggest beneficiaries. In 2020, alongside two friends, I was a finalist for the innovation award at a Brazilian university. Our proposal was a mobile container that would transform plastic waste into sporting goods and other gifts.
Photo: It was a great achievement to be a finalist for the award with the "Surfashes" project.
And after four years, a lot has changed in my life, but this purpose was not lost along the way, on the contrary, it grew a lot. Fortunately, today I am able to develop handboards 100% composed of plastics taken from the seas and sands of beaches on the Brazilian coast, without the need to apply additives.
Photo: Take a look in that cool handboard I made a few weeks ago.
In addition to handboards, I am developing other materials for practicing beach sports, which I will soon show you here and on my social networks. Spoiler: I made a keychain in the shape of an oar! The fact is that the presence of plastic on beaches and in the oceans is a global concern and, therefore, requires multiple solutions, not just restricted to recycling. Therefore, my PhD project envisages the development of an environmental education methodology capable of stimulating the environmental perception of beach goers.
For this, I use sport as an instrument of engagement and connection between human beings and the problem of plastic pollution, since when interacting with nature, individuals tend to worry about preserving the environment in question, as previously proven by researchers.
Photo: This is my cousin with another handboard I made. He is a guitarist and fell in love with bodysurfing a few months ago.
And considering that children and adolescents are also a key player in combating plastic pollution in the oceans, the following stages of my project include the participation of schoolchildren in the processes of plastic collection, recycling and experiences in the field of environmental education.
After all, we are responsible for maintaining ecosystem goods and services, and contact with the natural environment through sport is incorporated into this perspective. And the fight for human survival involves an intelligent and conscious look at the problem of using and disposing of plastics. Because the existence of human life has a direct connection with the “health” of the oceans.
Aloha, see you soon!
About me My social networks: Aloha, galera! Hoje vou contar para vocês sobre o meu projeto de pesquisa do Doutorado. Como eu já expliquei no meu primeiro post aqui na Hive, moro no litoral paulista e sou profissional de Educação Física e especialista em Educação Ambiental. Desde 2022 estou cursando o Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental e no meu projeto eu utilizo o esporte como ferramenta de enfrentamento da problemática dos plásticos nas praias. O esporte sempre esteve presente na minha vida. A arte de desafiar ondas surfando com o próprio corpo ao mesmo tempo em que é proporcionado um contato especial e direto com o oceano fez com que eu me apaixonasse pelo bodysurf, tornando-me uma praticante assídua do esporte. No entanto, a presença massiva de lixo nas praias que frequentei ao longo de muitos anos me levou a um incômodo que se transformou em uma missão. No caminho para o mar e até mesmo em dias que não havia onda, eu passei a coletar lixos que estavam nas praias e compartilhava no meu perfil do Instagram para estimular outras pessoas a fazerem algo semelhante, de modo a zelar e preservar a natureza. Foto: Desde 2018 eu coletava plásticos nas praias após as sessions de bodysurf. E o meu amor pelo ambiente natural, em especial pelos oceanos, foi a minha maior motivação para ingressar no curso de Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental com o intuito de estabelecer uma aproximação maior entre o esporte e o meio ambiente, a ponto de propor mudanças práticas e efetivas. Nesse sentido, meu projeto de pesquisa conta com o monitoramento de resíduos que alcançam a praia do Sangava (Guarujá, SP), local muito frequentado por remadores amadores e profissionais. Foto: Resíduos coletados na praia do Sangava no dia 06 de outubro de 2023. Eu também venho desenvolvendo uma metodologia de reciclagem mecânica, sem o uso de aditivos químicos, que envolve a transformação dos plásticos coletados nas praias em handboards, pranchas para a prática de bodysurf. Na realidade, desde 2019, quando fui voluntária no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e morei na ilha, comecei a estudar sobre a reciclagem de plástico e a buscar financiamento em prol de uma proposta de reaproveitamento do plástico, onde a economia local, o esporte e os oceanos seriam os grandes beneficiados. Em 2020, ao lado de dois amigos, fui finalista do prêmio de inovação de uma universidade brasileira. Nossa proposta era um contêiner móvel que transformaria resíduos plásticos em materiais esportivos e outros brindes. Foto: Foi uma grande conquista ter sido finalista do prêmio com o projeto "Surfashes". E após quatro anos muita coisa mudou em minha vida, mas esse propósito não se perdeu ao longo do caminho, pelo contrário, cresceu muito. Felizmente hoje consigo desenvolver pranchas 100% compostas por plásticos retirados dos mares e areias das praias do litoral brasileiro, sem a necessidade de aplicação de aditivos. Foto: Olha que handboard legal que fiz algumas semanas atrás. Além das handboards, estou desenvolvendo outros materiais para a prática de esportes de praia, que em breve vou mostrar para vocês aqui e em minhas redes sociais. Spoiler: fiz um chaveiro em formato de remo! O fato é que a presença de plástico nas praias e nos oceanos é uma preocupação mundial e, portanto, requer múltiplas soluções, não se restringindo somente a reciclagem. Com isso, o meu projeto de Doutorado prevê o desenvolvimento de uma metodologia de educação ambiental capaz de estimular a percepção ambiental de frequentadores de praias (participe da pesquisa aqui). Para tal, utilizo o esporte como instrumento de engajamento e conexão do ser humano com o problema da poluição plástica, já que ao interagir com a natureza o indivíduo tende a se preocupar com a preservação do ambiente em questão, conforme comprovado anteriormente por pesquisadores. Foto: Esse é o meu primo com outra handboard que eu fiz. Ele é guitarrista e se apaixonou pelo bodysurf há alguns meses. E considerando que as crianças e os adolescentes também são peça-chave no enfrentamento da poluição plástica nos oceanos, as etapas seguintes do meu projeto abrangem a participação do público escolar nos processos de coleta de plástico, reciclagem e vivências no campo da educação ambiental. Afinal, somos responsáveis pela manutenção dos bens e serviços ecossistêmicos, sendo que o contato com o ambiente natural através do esporte está incorporado nessa perspectiva. E a luta pela sobrevivência humana envolve um olhar inteligente e consciente frente à problemática do uso e descarte dos plásticos. Pois a existência da vida humana tem conexão direta com a “saúde” dos oceanos. Aloha, até a próxima! Sobre mim Minhas redes sociais:
Physical education teacher, PhD student, content creator, bodysurfer and nature lover. Get to know me better here!
Instagram: @parada.leticia
YouTube: Ela No Mar
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Foto: Essa sou eu surfando na praia do Boqueirão, em Praia Grande (São Paulo, Brasil).
Professora de educação física, doutorado em andamento, criadora de conteúdo, bodysurfer e amante da natureza. Clica aqui pra me conhecer melhor!
Instagram: @parada.leticia
YouTube: Ela No Mar