Fonte/Source: Picture made by @fireguardin to the contest
English
Disclaimer: This week I created an entry to a contest made by @fireguardian, and as the text got too long, I ended up just posting the English version, now I will post the Portuguese version, because I think that will help Brazilian and other Portuguese readers to have access to the story(maybe someone will find this through google search, who knows?).
So there is the Portuguese version. I would like to post a Spanish version, but it will end up getting very repetitive, so I don't intend to do that, and I apologize to the Latin community.
If you want to read the english version you can read here.
Essa semana eu criei uma entrada para participar de um desafio feito por @fireguardin, e como o texto ficou muito grande, acabei postando somente a versão em inglês. Agora postarei a versão em português, porque acredito que fazendo assim, poderei ajudar brasileiros e outros leitores da lingua portuguesa a terem acesso a história(talvez alguns acharão pelo google, quem sabe).
Eu até gostaria de postar uma versão em espanhol, mas vai acabar ficando repetitivo, então não pretendo fazer isso e peço desculpas a comunidade latina.
Texto original inicial produzido e fornecido por @fireguardian:
The Mzarx500 is a fierce ship with cutting edge technology. It's by far the fastest ship in the 98D sector, it has full plasma cannons, that can shoot in any direction, its design in slick and oppressive, making all other ships to look like children's toys. It's so incredible that all the raiders of the sector try to put their hand on it, but always fail due to the speed and fire power of this ship. Most people call it "Death Lighting" but Captain Sam call it "The Moth". And Sam can do that, after all, who is the owner of the ship? That's right, Sam is. Maybe that name is because of the stealth system of the ship, or maybe because it can fly in any direction, but no one dares to question the Captain. The small crew that travel with Sam are Mink, the crazy torak space engineer and Lativber, the human weapon specialist. No one is sure of what race Sam is, but again, no one dares to question the Captain. They get along very well, and have been in many trips together. You could say they are family already, just don't say it in front of the Captain. Something happened in the past with the Cap's family, but by now you probably know already what I'm going to say right?
It all started as it always does: Sam got a message to help some traders in the border of Guklen, really close to the Runit system. "Ok, another easy job for us" thought Sam, while setting the course in the ship main window. "Warp gate ready to deploy Cap!" screamed Mink below the deck. Sam was not a big fan of warp gates, but it was the only way to get to the destination in time to meet the traders. With a simple gesture in the air, the portal was open in front of the ship. A big golden purple ripple in space, bending the view in front of them. Lativber gripped tight to the chair, and in a blink of an eye they were gone. The jump is supposed to be fast and clean, but for some reason it was taking longer than usual. Sam decided to look the left to watch the ripples of energy that happens when you warp, but what the Captain saw was...
Texto original inicial, produzido e fornecido por @fireguardian(tradução para português):
A Mzarx500 é uma nave feroz com tecnologia de ponta. É de longe a nave mais rápida do setor 98D, ela tem canhões de plasma que podem atirar em qualquer direção, seu design é liso e opressivo, fazendo todas as outras naves parecerem brinquedos de criança. É tão incrível que todos os exploradores e caçadores do setor querem colocar colocar as mãos nela, mas else sempre falham por causa da velocidade e poder de fogo dessa nave. Muitas pessoas chamam ela de "Raio Mortal", mas Capitão Sam chama ela de "A Mariposa). E Sam pode fazer isso, afinal, quem é o dono dessa nave? Isso mesmo, Sam é o dono. Talvez ela é chamada desse nome por causa do sistema furtivo da nave, ou talvez porque pode voar em qualquer direção, mas ninguém ousa questionar o Capitão. A pequena equipe que viaja com Sam é composta por Mink, o torak louco que é um engenheiro espacial e Lativber, o humano especializado em armas. Ninguém sabe qual é a raça de Sam, mas de novo, ninguém ousa questionar o Capitão. Eles se dão muito bem, e já fizeram diversas viagens junto. Você pode dizer que eles já são uma familia, mas não diga isso na frente do Capitão. Alguma coisa aconteceu no passado com a familia do Capitão, mas no momento você já deve saber o que eu vou dizer, certo?
Tudo começou como sempre: Sam recebeu uma mensagem para ajudar alguns mercadores na borda de Guklen, bem perto do sistema Runit. "Certo, outra trabalho fácil para nós", pensou Sam, enquanto ajeitava o curso da nave na tela principal. "Portal de Teleporte pronto para lançamento Capitão!" gritou Mink abaixo do deck. Sam não é um grande fã de portais de teleporte, mas é a unica forma de chegar no destino a tempo de encontrar os mercadores.
Com um simples gesto no ar, o portal se abriu na frente da nave. Um grande rasgo dourado arroxeado no espaço, distorcendo a visão na frente deles. Lativber agarrou fortemente a cadeira, e num piscar de olhos, eles se forma. O salto devia ser rápido e limpo, mas por alguma razão estava levando mais tempo do que o normal. Sam decidiu olhar para a esquerda para ver as ondulações de energia que acontecem quando se salta, mas o que o Capitão viu foi...
Continuação produzida por mim:
Nada mais do que o cenário normal, mas a situação estava fazendo ele sentir algo, algo diferente, que ele não queria reportar para a tripulação, mas Mink e Lativber ao verem uma expressão vazia e uma certa vermelhidão na face sempre pálida do Capitão, entenderam que devia ser algo sério e ficaram com receio de perguntar.
O capitão ficou algumas frações de tempo parado, com aquela expressão em seu rosto e sendo observado por seu tripulantes até que os alarmes de conclusão de salto começaram a soar.
O capitão se movimentou no deck, confirmando o processo de salto e conferindo coordenadas, quando novamente parou e falou:
“Estranho. Mink, verifique isso” disse o capitão.
“Verificar o quê?” perguntou Mink ao ver novamente o capitão expressando sentimentos que raramente expressava.
O capitão parou, olhou de novo para os controles e monitores, olhou para a escotilha, para o espaço sem fim que os rodeava, que parecia diferente e apontou para o monitor de coordenadas.
“Olhe para isso”, falou de forma seca e contida.
Mink se aproximou e olhou para o monitor cheio de circulos e marcações, sem entender nada a principio, mas numa segunda conferência, entendeu o que estava errado.
“Esquisito, estão faltando os traços energéticos do planeta Gumbla e da estação militar de reserva Stricni, será que os emissores deles estão quebrados? Mas são emissores novos, faz menos de 15 ciclos que esses novos emissores foram instalados e até onde sei são sempre bem cuidados, principalmente considerando a recente e ainda instável colonização do planeta e o estabelecimento necessário e importante da estação.” Mink observou confuso. “Estamos na posição certa? Aquele conjunto de estrelas a esquerda da nave me parece com a constelação Moriyion, devia estar a nossa direita, certo?”, disse Mink se aproximando da escotilha a direita.
Ao ver que o capitão não respondia, Mink voltou-se e viu novamente o capitão parado, agora olhando para o monitor, como se não soubesse o que era um monitor.
“Capitão?” Lativber entrou na conversa. “Está tudo ok?”
Sam pareceu voltar a realidade, respirou fundo, olhou para a abertura frontal coberta com vidro espacial blindado, protegido por campos de força da mais alta qualidade, essenciais para altas velocidades e para aguentar ataques de naves muito maiores, e disse.
“Sim, estamos na posição certa, é uma questão de orientação, estamos virados na posição contrária a que deveriamos estar, mas ainda assim, não é sobre o posicionamento do planeta e da estação, mas sim está faltando a recepção. Não estamos captando o sinal orientador. Somente dos 3 planetas Runitianos e da nave que pediu suporte, apesar que…” Sam se interrompeu.
“Apesar que o quê?”, questionou Mink, olhando para Lativber enquanto se aproximava do painel.
“Não tenho certeza”, disse Sam.
“Realmente, quando olhei não observei as posições direcionais, só a quantidade de sinais, o dos planetas estão a sudeste, quando deveriam estar a Nordeste, não sei onde estava com os meu cérebros" disse Mink, ainda olhando os monitores tentando entender o que também parecia estranho para ele.
“Obviamente estão nas suas coxas, no seu estômago e no seu peito, seu cabeça de amromora” disse Lativber, esperando uma réplica ácida.
“Hum…”, resmungou Mink, surpreendendo Lativber.
“Hum o quê?”, disse Lativber, surpreso com a falta de resposta do amigo torak.
“Descobriu algo?” perguntou Sam para Mink.
“Sim, o sinal de ajuda emitido pela nave mercantil está aparecendo em roxo e num padrão estranho, deixa eu ver”, disse Mink, digitando nos teclados abaixo dos monitores de sinais. “Sim, esse código, é antigo, faz 20 ciclos que foi descontinuado, junto com várias naves antigas. Capitão, o que está acontecendo?”
“Não sei”, disse Sam num tom de voz profundo.
“Não estou entendendo nada, sinais faltando, sinais diferentes, o que vamos fazer? Já sei, vocês resolvem, eu vou conferir e aprontar as armas, algo não está certo, vocês resolvam aí.”, disse Lativber, saindo pela porta central do deck, indo em direção ao restante da nave.
“O que faremos capitão?”, perguntou Mink, vendo o capitão silencioso e olhando para o espaço.
“ Vamos corrigir o curso, e ir em direção do sinal, obviamente, já estamos aqui, e acredito que não temos tempo para conferir porque sinais estão faltando”, disse Sam. “Mas mande um sinal de nucleosonar em direção
ao planeta e a estação, para ver se continuam no mesmo lugar”.
“Sim capitão”, disse Mink, achando curiosa a forma de falar do capitão, e começando a digitar furiosamente nos teclados, enquanto a nave voltava a se movimentar no oceano vazio do espaço.
“E então, qual foi a resposta?”, perguntou Sam depois de um tempo, ainda parecendo distante ao olhar para o que estava a frente da nave.
“Bem, os sinais de resposta indicam que o planeta ainda está no mesmo lugar, mas nada mais retornou além disso, agora, o quadrante da estação está vazio…”, disse Mink, preocupado.
“Não pode ser…”, disse Sam.
“Não pode ser o qu...”, se interrompeu Mink ao olhar pelo painel principal e ver ao longe uma nave semidestruída, no meio do espaço, rodeada de detritos e pedaços da fuselagem, uma nave que parecia ser do modelo Elsmurx2000. “O que uma nave dessas está fazendo aqui, não foram todas desativadas há 15 anos? E apesar de estar com a parte da frente e a ponte de comando destruída parece bem conservada. Vou enviar uma mensagem avisando que chegamos.”
“Meus ancestrais... “, disse Sam, numa voz tremida.
“O que foi capitão?”, disse Lativber ao entrar na cabine principal. “As armas estão prontas”.
“Eu não acredito no que estou vendo.”, disse Sam, com uma expressão de horror e espanto, levantando-se e indo em direção ao armário de dispositivos reservas.
“O que capitão? Você está me deixando preocupado”, disse Mink, observando o capitão puxando dispositivos, procurando algo que ele não sabia o que era.
“D’armitfodi, como isso está acontecendo, olhem isso”, disse o capitão jogando para os dois tripulantes, um registrador temporal.
“Ué, é um registrador capitão, vai dizer que nunca viu…”, Lativber, o primeiro a pegar o registrador congelou, com suas ombreiras biônicas de proteção se ligando numa reação a algo imprevisto.
“O que foi?”, perguntou Mink, pegando o registrador e olhando, “Fração de tempo 03 do espaço temporal 234 do Sétimo ciclo de 2300-X?”, disse supreso, “Mas esse registro é de 20 ciclos atrás!”
“O que está acontecendo capitão?”, perguntou Lativber preocupado.
“Não tenho certeza, temos que conferir, vamos acoplar no lado esquerdo superior traseiro da Elsmur2200-LXXX na mesma linha de entradas que está aquela nave preta, agora!!!”, disse Sam, com uma expressão ainda de terror, mas de ansiedade também, apontando para uma série de entradas acopladoras onde 3 naves pretas de tamanho pequeno, quase individual e formato estranho estavam acopladas, com vários detritos esbarrando nelas. “Peguem suas armas e usem armaduras classe 3Xphan.”, completou Sam, depois de digitar uma sequência de acoplamento no painel de engajamento, e indo em direção a armoria, sendo seguido pelos 2 tripulantes.
“Armadura contra imateriais?”, disse Lativber surpreso, enquanto abria 3 compartimentos de conjunto militares. “Capitão, o que está acontecendo”
“Sim, capitão, o que está acontecendo, eu estou com uma sensação estranha desde que saímos do salto, preciso de mais dados”, disse Mink, escolhendo as armas e colocando uma armadura.
“Peguem armas anti imateriais também. E eu realmente não tenho certeza, eu tenho a sensação de já ter estado aqui, bem, não aqui, mas…”, disse Sam olhando para a nave destruída enquanto esperava a sua armadura se adaptar ao seu corpo.
“Diga capitão, confiamos no senhor…”, disse Lativber ao terminar de conferir o seu armamento.
“Há quase 30 anos atrás, espaço temporal 234 do Sétimo ciclo de 2300-X, eu ainda era um jovem administrador aprendiz, e estava numa viagem com a minha familia e a familia da minha noiva, para o sistema Sucro-Heptaone, o pai dela ia ser um administrador geral numa das cidades de Ablsom-CC, e tinha me arrumado um cargo numa das atribuições, meus pais e meus irmãos me acompanhavam porque também tinham recebido a promessa de trabalho…”, disse Sam com uma voz vazia, mas ao mesmo tempo cheia de dor, “eu tinha acabado de sair de um ciclo de hibernação, e estava me limpando, quando a nave que estavamos foi atingida de alguma forma, senti um solavanco, comecei a ouvir gritos e sai correndo pelos corredores desorientado, em direção a area da elite, onde a familia da minha noiva deveria estar”
“Eu sei, deveria ter ido em direção a minha familia, mas estava confuso e só conseguia pensar em ver minha noiva”, disse Sam olhando para o painel de procedimento de acoplagem, “Passei por diversas pessoas correndo, enquanto ouvia o barulho de metal se rasgando e de despressurização atrás de mim, quando entrei em um dos corredores da area de elite, cheios de pessoas correndo e gritando, fui agarrado por uma pessoa, era a secretária da mãe da minha noiva. Ela estava com olhos arregalados e perguntou para onde eu estava indo, eu disse que ia encontrar minha noiva, e ela disse que já era tarde, fiquei surpreso e tentei me soltar dela, foi quando ouvi mais gritos próximos e olhei para o fim do corredor, vi primeiro diversas pessoas correndo pelo corredor em nossa direção, e algo vinha atrás delas, um conjunto, não sei como, mas sabia que era um conjunto de formas num vazio escuro, carregado de terror que engolia o corredor e quem era engolido por esse vazio era retalhado pelas formas, enchendo a parte visível do corredor de sangue e vísceras, com uma trilha sonora de gritos e barulhos molhados, e uma sensação ensurdecedora.”
Fez-se um silêncio enquanto os dois tripulantes se entreolhavam e olhavam para o seu capitão, e a Mzarx500 deu um solavanco, com avisos de acoplamento concluído soando.
Sam olhou para a porta, olhou para seus tripulantes e disse:
“Fiquei perplexo e não sei como a secretária começou a me arrastar, e me jogou num espaço redondo que mal cabiam 3 pessoas e começou a mexer em algo do lado de fora”, disse Sam olhando para a porta novamente, como se estivesse olhando para o passado, “eu não entendi o que estava acontecendo, mas ouvia o barulho e a sensação se aproximando cada vez mais, quando vi o corpo da secretária passar voando pela entrada do espaço, o relance do vestido azul estrelar dela salpicado de sangue, e duas portas começaram a fechar, e tudo ficou escuro, segundos depois eu senti o que quer estava naquele corredor chegar na frente do espaço onde eu estava, uma parte, não me pergunte como, sei que uma parte continuou porque os gritos continuaram, e ficou uma parte a tentar olhar para o espaço onde eu estava, tentar abrir a porta e não conseguir e a pressão aumentar, até que a parte que ficou seguiu.”
O sistema de acoplamento quebrou o ritmo da história perguntando se queríamos continuar, o capitão olhou para o seu registrador, olhou para nós e continuou.
“Não sei quanto tempo fiquei ali, horas, minutos, estava tudo escuro e eu tentando entender o que era aquele espaço onde estava, quando comecei a sentir de novo a sensação ensurdecedora ficar mais perto, até parar na frente do espaço, e ao olhar para a escuridão que parecia ter aumentado através do visor do espaço onde estava, comecei a ouvir um barulho, como se fosse de sucção, mas misturado com um barulho de material sendo forçado, como se tentasse retirar a porta, e quando pensei que a primeira porta ia ceder, comecei a ouvir pulsares, e a coisa, o ser, ou seres, que estavam na frente do espaço, gritou, dentro da minha cabeça, e eu perdi ainda mais a noção de onde estava."
"Mas então percebi que o quer que estivesse ali, tinha sido destruído, e um feixe de luz se espalhou na frente do visor da porta, uma pessoa numa espécie de armadura, não sei, só vi o que parecia um ombro, estava mexendo no painel, tentei gritar, mas minha consciência ainda estava abalada, mas do nada o espaço se iluminou, uma luz fraca e percebi que estava numa espécie de cápsula, parecia uma cápsula de segurança, e entendi que a secretária pretendia fugir e me levaria junto com ela. Quando a luz se acendeu, tentei levantar, mas não consegui, de alguma forma cintos me prenderam e percebi que algum protocolo tinha sido iniciado, pois uma barra na parte superior, começou a piscar."
"Minha consciência começou a voltar, quando senti novamente uma sensação de pressão, mais forte do que antes, vindo do lado oposto a parte dos controles. Quem quer que seja que estava mexendo nos controles, recuou e começou a atirar, feixes e feixes de algum pulso, mas a força ainda continuava vindo, e a pessoa começou a xingar, palavras que conhecia e outras não, e parecia que falava comigo para me vingar, eu não entendi, e do nada percebi que a capsula começou a se soltar, com solavancos e ouvi algo novamente na minha mente, pouco antes de escuridão tomar o corredor, com uma pressão tão forte, que minha mente ficou entorpecida novamente, mas percebi que a capsula se soltou e começou a se movimentar numa velocidade gigantesca…”
“O que aconteceu depois capitão?”, perguntou Mink, de olhos arregalados.
“Fui encontrado por uma nave federativa, não lembro de qual sistema, fiquei um bom tempo em cuidados médicos, e quando voltei a mim, de verdade, consegui uma passagem para o sistema Sucro-Heptaone e na cidade de Ablsom-CC entrei em contato com conhecidos dos pais da minha noiva, e uma investigação começou a acontecer. Menos de um ciclo depois, fui abordado por pesquisadores de uma seção de segurança espacial, que perguntaram várias coisas para mim, falei tudo que podia e lembrava, quando eles estavam indo embora, perguntei o que fariam, e eles disseram que investigariam o que ocorreu e tomariam providências, perguntei como faria para trabalhar com eles, eles me deram as instruções, e passei por todos os testes, com um tempo, entre vários combates, descobrimos o que era aqueles seres, eram chamados de Tshalocth, um horror liberado na exploração de um planeta chamado Telkomatortw, uma espécie tão abominável que havia sido selada por exploradores ancestrais, até ser libertada por humanos gananciosos. Eu era um dos poucos sobreviventes saudáveis que tinham sobrevivido a um encontro com eles”
“Nunca ouvi falar deles”, disse Lativber surpreso.
“Pois é, a unidade que participei era uma unidade secreta, e com o tempo, conseguimos selar alguns dos Tshalocth, e eliminar o que acreditamos ser o restante a custa de muitos sacrifícios, e com vários testes e aprimoramentos tecnológicos construídos com base nesses sacrifícios e investigações de tecnologia de outras civilizações, depois de um tempo que fizemos isso, resolvi dar baixa e trabalhar para mim”. Disse Sam de forma automática, enquanto pegava e colocava uns pacotes indefinidos num dos bolsos dimensionais da armadura.
“Peraí chefe conta mais”, disse Lativber curioso com a voz trêmula.
Sam olhou para o registrador temporal do pulso e disse:
“Não temos mais tempo”, disse Sam, conferindo as armas, e apertando o botão de abertura da porta.
“Como assim? Capitão, você não está dizendo que essa nave tem algo a ver com essa espécie ou… não, não pode ser… é praticamente impossível, nunca aconteceu antes.”, disse Mink de olhos arregalados enquanto colocava uma das mãos no peito, um gesto característico de um profundo processo de pensar de um torak.
“Não pode ser o que? Alguém pode falar algo que faça sentido?”, disse Lativber fazendo uma expressão confusa.
“Viajamos no tempo!?!?”, disse Mink numa expressão e tom duvidoso. “Não tenho certeza, precisava de fazer mais cálculos, o que acha capitão?”
“Viagem no tempo? Como assim? Chefe, você não pensa que voltamos para aquele dia…”, disse Lativber numa expressão incrédula.
“Eu não sei, não lembro de onde estava, só do dia que aconteceu a tragédia, mas sinto uma necessidade imensa de entrar e ver”, disse Sam enquanto pisava no corredor de conexão, e apertava os botões de abertura da porta estanque. “E é capitão, não chefe”.
“Mas capitão, não é perigoso? Aquelas naves me preocupam.” disse Mink indo atrás.
“Tá com medinho é torak? Cheio de cérebros, nada de músculos e coração”, disse Latviber, numa tentativa de tirar sarro , mas também expulsar os sentimentos negativos que estava tendo.
“Medo? Não, só me faltam dados”, disse Mink aprumando o corpo.
“Vocês dois, parem, eu não sei o que está acontecendo, mas lembro que esse tipo de nave tinha 2 centros de segurança, um na ponta e um na parte que ainda está inteira, vamos encontrar um totem de dados e descobrir onde fica. Quero pegar os dados e sair daqui, estou com uma sensação estranha. Armas de prontidão, liguem seus visores e sensores, façam silêncio e vamos lá!!”, disse Sam, adotando uma voz de comando.
“Sim capitão!”, disse Latviber.
“Eu também estou com uma sensação estranha”, disse Mink.
O trio saiu pela porta estanque, entrando num compartimento de tamanho médio, com bancos, caixas, armários de trajes e nada além disso, tudo mergulhado numa escuridão só desvendável graças a mais avançada tecnologia de visores e sensores.
Continuaram andando, até que Mink visualizou um totem e sinalizou para os outros dois. O capitão Sam andou até o totem e conectou um tablet ao totem.
“Ok, consegui os dados, mandei o mapa e a trilha para vocês, continuem em silêncio, aparentemente a nave está vazia, mas não sabemos o que realmente está acontecendo, então todo cuidado é pouco”, uma mensagem apareceu no visor dos outros dois, que reagiram com um sinal confirmando o recebimento.
Logo em seguida, Sam abriu a porta do compartimento de conexão, e entraram no compartimento ainda maior, também escuro, com mesas, totens, e várias portas, algumas num andar superior, com os visores marcando uma das portas superiores e mais no canto como sendo o caminho certo.
O trio seguiu em direção as portas, verificando todas as direções, Lativber abriu a porta com todo cuidado, vendo um corredor pequeno corredor vazio com somente alguns vasos de planta e visores apagados nas paredes e uma outra porta a frente também, sinalizou que estava tudo ok, sendo seguido pelos outros dois. Quando Lativber abriu a segunda porta, pareceu que o silêncio tinha ficado mais forte e mais pesado, o corredor que acessaram era largo, estava todo cheio de sangue, e pedaços de corpos de diversas espécies que tinham, no que restara, vestimentas que indicavam que eram em sua maioria soldados, parecia que um bando de maniacos com serras tinham passado por ali.
O trio, apesar de estar se sentindo mal, se entreolhou e mantendo o treinamento militar que cada um tinha, e o silêncio, olharam em volta e viram a marcação do caminho em uma das portas mais a frente no corredor.
Sam fez um sinal para prosseguir e foram, cada vez mais tensos, até a porta, que também estava pintada de sangue e outros fluidos corporais.
Mink acessou o painel, e depois de alguns segundos a porta se abriu. A visão do centro de segurança não era muito diferente da do corredor, corpos, sangue, telas quebradas, uma bagunça. O trio entrou, conferindo todos os cantos. Lativber fechou a porta, enquanto Mink e Sam iam cada um em direção aos painéis mais intactos e plugavam tablets aos painéis.
“O que aconteceu aqui”, disse Lativber quebrando o silêncio.
“O capitão falou para ficar em silêncio seu sem cérebros!!”, sussurou Mink, numa voz apavorada.
“Tudo bem, acredito que aqui ninguém vai nos ouvir, se tiver alguma coisa nessa nave”, disse Sam. “Ainda não sei, mas o modus operandi parece muito com o dos Tshalocth, espero que eles tenham ido embora, e aquelas naves sejam só dos que por algum motivo não sobreviveram, eles morrem em explosões, e considerando o estado dessa nave, aconteceram algumas”.
“Também espero”, disse Mink. “Esses seres parecem sinistros”.
“Pronto, baixei, vamos ver, hum… os ultimos dados são de algumas frações temporais atrás, vamos ver os logs, hum… os ultimos logs de conexão, vamos começar daí”, disse Sam, vendo as informações num dos tablets e enviando para o visor dos outros dois.
As cenas que se desenrolaram, começaram até tranquilas, o sistema da nave registrando as portas de conexão, logo depois as portas se abriram e uma espécie de nuvem de vazio e escuridão entrou em um dos compartimentos, e depois a mesma cena praticamente se repetiu em outros 10 compartimentos. Logo em seguida as portas para o salão que tinham passado anteriormente se abriram também e o salão foi tomado pelo vazio e escuridão, ainda assim, nenhum outro ser apareceu, tudo mudou quando a escuridão se dividiu e entrou nas outras portas, inclusive uma parte considerável na porta que tinham acabado de entrar, e o que se viu nos visores e nos tablets foi uma carnificina, de escuridão, vazio, corpos voando, luzes e visores de parede se apagando e sendo quebrados, e cameras desligando, uma das cameras, do centro de segurança registrou o massacre que tinha acontecido naquela sala, pouco antes de parar de funcionar.
O trio se entreolhou, com olhos arregalados, e as ombreiras biônicas de Lativber estavam em pleno funcionamento em conjunto com a armadura classe 3Xphan.
“Os dados de registro visual estão corrompidos a partir dessa ultima filmagem, realmente são Tshalocth, a aparência ou a não aparência deles é similar ao que foi registrado, provavelmente devem ter atacado o sistema da nave antes e depois de abordar. Deixa eu ver se tem algum sinal de vida na nave, perai. Droga!! O que está acontecendo aqui?”
“Não sei chefe, mas vamo…”, disse Lativber, sendo interrompido por uma pancada na porta da sala onde estavam.
Os 3 viraram-se rapidamente a tempo de ouvirem uma outra pancada e ver a porta ser arrancada do lugar. Sem pensar, levantaram suas armas e começaram a atirar. Enquanto atiravam, sentiram uma pressão sufocante, e algo, o que parecia ser uma dupla de seres combinados em vazio e escuridão, começaram a atravessar a porta, enquanto os pulsos das armas batiam no que pareciam campos de força.
“D’armitfodi”, disse Lativber, o que estava mais perto dos seres.
“Meus ancestrais”, disse Mink, que estava tão recuado quanto Sam.
“Continuem atirando”, disse Sam. “O escudo vai se romper logo!”
Porém, assim que acabou de falar, um dos seres se separou e atacou fisicamente Lativber.
A armadura contra imateriais aguentou o impacto, mas a arma de pulsos caiu no chão.
“Use a faca neutrônica que está na armadura para lutar contra essa desgraça”, disse Sam, enquanto continuava a atirar contra o outro ser que ia em direção a ele e Mink.
Lativber imediatamente acionou a faca, e enquanto a armadura recebia vários impactos, que aos poucos exauriam a energia dos campos e circuitos, começou a revidar, acertando o que quer estivesse na frente dele. Cada vez que ele atingia o ser, o cerebro dele era atingido por diversas agulhas, como se aquele bicho estivesse gritando, um grito que ultrapassava até a proteção mental do capacete.
Mas Lativber sentia que os ataques estavam diminuindo, e continuou resistindo, porém, um dos ataques conseguiu passar pela armadura e acertou sua perna, como se fosse uma espada fria, Lativber, como um bom guerreiro, contraiu a perna e mexeu ela, para desabilitar o que quer que tivesse entrado na perna dele, e continuou atacando. Pouco depois, a presença na frente dele se enfraqueceu e os ataques pararam, ao recuperar o foco, viu um trecho de vazio e escuridão meio que flutuando no ar em sua frente, uma forma meio humanoide, com diversos braços ou tentáculos, imóvel, e vazando escuridão, se é que isso fazia sentido, ao olhar para o resto da sala, percebeu que uma outra forma estava sendo empurrada pelos pulsos atirados por Mink e Sam contra uma das paredes, pegou sua arma e começou a atirar também.
Com o ataque dos 3, a criatura restante não durou muito tempo, e foi esfacelada contra a parede, pintando ela de um vazio escuro em combinação com o sangue.
Os 3 logo olharam para a entrada e ao ver que nada mais tinha entrado, respiraram fundo.
Lativber, olho para a sua perna, onde tinha uma espécie de lâmina transparente, só perceptível pelo contraste com os campos de força da armadura. Acessou o sistema pelo visor e viu que apesar de sua perna ter sido atingida, o osso ainda estava intacto e não havia nenhum veneno aparente circulando em seu corpo, chegando a conclusão que era melhor tirar a lamina, acionou o sistema de recuperação da armadura, e começou a sentir um pouco menos de dor.
Mink se aproximou de Lativber e ao ver que aparentemente estava tudo bem, olhou para Sam.
Sam estava olhando para o visor de sua armadura, como se tivesse verificando mais informações.
“O que fazemos agora chefe?”, sussurrou Mink.
“Finalmente a armadura compilou todas as informações, ainda existe um foco de vida na nave”, disse Sam com uma voz baixa, mas pesada.
“Tem certeza? Acho que devemos ir embora chefe, e se tiver mais dessas bestas?”, disse Mink.
“Algo em mim diz que tenho que verificar isso, vocês podem ir…”, estava dizendo Sam quando foi interrompido por Lativber.
“Nada disso che… capitão, se você vai ficar, eu também vou!! Minha perna está ok!”, disse Lativber com uma expressão decidida.
“Eu também fico”, disse Mink.
“Ah, seus insubordinados! Ok, o sinal de vida está vindo de um ponto mais a frente, não muito distante, mantenham o foco, e vamos ver logo isso, não se preocupem, o sinal não vem de um Tshalocth, a maioria dos sensores comuns não conseguem captar eles direito, só os visuais, e não é o caso”, disse Sam. “Certo, vamos lá, voltemos ao silêncio, sigam-me”
O trio saiu pela porta após verificar o corredor, Sam colocou uma mina no corredor voltada para a porta onde tinham entrado primeiro, para evitar que fossem pegos de novo, e foi para a outra porta por onde ainda não tinham passado, seguindo o sinal mostrado no visor.
O trio passou por mais dois corredores, cheios de sinais de carnificina mas vazios.
Até que chegaram a uma porta que o mapa nos visores indicava que daria num salão.
Sam olhou para os dois, respirou fundo, abriu a porta e viu um salão de tamanho considerável, com aparência social, que tinha várias portas e o mesmo cenário dos corredores anteriores, sem luz, muito sangue e corpos destroçados, móveis e visores destruídos, uma cena de destruição. Mesmo o salão sendo alto, haviam pedaços de corpos de várias espécies nos lustres e decorações mais altas.
Os três fizeram uma varredura e ao ver que o caminho estava vazio, começaram a cruzar o salão, ao chegar na porta indicada, pararam, Sam acionou o painel, mas a porta não abriu.
Os outros dois olharam para ele confusos, quando sentiram novamente a pressão premonitória do terror, imediatamente se viraram e começaram a escanear o salão, sem encontrar nada, enquanto isso Sam estava observando a porta.
“Não está funcionando, vou ter que cortar, me dêem cobertura”, sussurrou Sam, enquanto retirava uma ferramenta de um dos bolsos dimensionais de sua armadura.
Sam começou a cortar a porta, enquanto a sensação de pressão aumentava, até que ouviu um suspiro vindo dos dois tripulantes atrás deles, ao se virar, viu duas duplas de vazios, quatro malditos Tshalocth vindo em direção a eles, cada dupla de um ponto diferente do salão.
Os dois tripulantes começaram a atirar, quando Sam fez o movimento de levantar a arma, Mink falou:
“Continue capitão, nós seguramos eles”, disse Mink enquanto sacava uma granada cationitrica e jogava contra uma das duplas, a granada bateu no campo que envolvia a dupla de vazios e o campo absorveu a explosão. “Droga, esses malditos são dificeis de matar”.
Lativber atirou uma granada também, que teve o mesmo efeito. Enquanto isso Sam terminou de cortar a porta, olhou pelo buraco para ver se tinha mais inimigos, mas o corredor a frente estava vazio, além do cenário parecido com os anteriores.
“Vamos”, disse ele.
“Chefe, não consigo”, disse Lativber. “Pensei que minha perna estava ok, mas desde que esses desgraçados apareceram, ela parou de funcionar e a dor está muito grande, vão vocês dois, que eu seguro eles”
“Mas como você vai segurar eles, se vocês dois não conseguem matar eles, um só também não vai conseguir”, disse Sam.
“Eu fico com ele chefe, acredito que esses são os ultimos, se não teria aparecido mais, vá, a gente segura eles, faz o que você tem que fazer”, disse Mink.
“Ah, seus desobedientes, porque vocês fazem isso?”, disse Sam indeciso, mas algo no coração dele fazia ele querer continuar.
“Vá chefe, eles estão se aproximando, vá e volte rápido”, disse Lativber, com a voz embargada.
Sam respirou fundo, olhou para aqueles dois heróis, aqueles dois amigos, quis falar algo, mas não sabia o que.
“Obrigado.”, disse Sam enquanto se abaixava e passava pela abertura que tinha feito.
Ao entrar no corredor, e verificar que na frente dele não tinha ninguém, Sam começou a andar, quando sentiu uma sensação de dejafu.
“Eu já estive nesse corredor”, pensou ele olhando em volta. A sensação aumentou quando ele notou que o corredor era bem largo, e tinha uma série de portas estreitas em um dos lados, ele começou a andar, e ao dar alguns passos, começou a sentir a maldita pressão, e notou que mais a frente havia um vazio escuro onde deveria estar uma porta, também começou a ouvir um barulho como se aquele vazio estivesse tentando sugar a porta enquanto batia nela.
Essa visão causou nele um arrepio que aumentou a sensação de dejafu. Sem pensar, ele começou a atirar, talvez por o maldito Tshalocth estar distraído com o que estava fazendo, não estava com o campo de força ativado, e começou a ser afastado enquanto gritava na mente de Sam.
Sam também começou a gritar, mesmo que ninguém o ouvisse e andar enquanto atirava, pouco antes de ele chegar na porta que estava sendo destruída, o Tshalocth começou a flutuar, estava morto.
Sam respirou fundo, e tentou falar com os dois tripulantes que tinham ficado para trás, mas ele só ouviu o silêncio, sem saber se estavam vivos ou não, ficou confuso sem saber o que fazer, para a frente, só escuridão, para trás também, indeciso, olhou para a porta que estava sendo atacada.
A porta estava praticamente solta, e por trás dela havia outra. Sam sentiu uma sensação de combinação ao tentar olhar pelo visor da outra porta, mas o visor possuia uma capacidade reflexiva.
Sam olhou para os lados, fechou os olhos, e pensou:
“O que faço agora?”, Sam olhou para o painel ao lado da porta, estava desligado, mas havia traços de sangue nele, como se fosse uma mão.
Sam conectou o tablet que tinha usado anteriormente e ao acessar o painel, viu que tinha sido iniciada uma sequência de lançamento, mas não tinha sido terminada, Sam sem saber o que fazer, decidiu que iria abrir a porta e salvar a pessoa que estava ali, porém, começou a sentir de novo a desgraçada da sensação de pressão, e pior, vinda dos dois lados!!
Sem saber se os dois amigos tinham morrido, ou se eram novos seres, Sam começou a refletir loucamente sobre tudo que tinha acontecido nas ultimas horas, as sensações, as vontades, e vendo que tudo estava perdido, tomou uma decisão!!
Ele poderia morrer, mas não seria a toa. Configurou o tablet para dar continuidade ao processo de lançamento, pegou os pacotes que tinha guardado num dos bolsos dimensionais antes de sair da nave, e os combinou, ligando o conjunto a uma entrada em sua armadura. Feito isso, jogou todas as granadas que tinha para o lado do corredor de onde tinha vindo e começou a atirar na direção contrária.
Sentiu que na direção de onde tinha vindo a pressão diminiu, mas na frente, a pressão aumentava cada vez, e de um jeito muito pior que as sensações anteriores, era uma mistura de terror, de agonia, de dor, algo que fazia ele querer desistir, mas no fundo do coração, ele sabia que enquanto pudesse, devia continuar lutando, a sequência de lançamento ainda não tinha acabado, então reforçou sua vontade, calibrou a arma para o máximo de potência, mesmo que ficasse sem energia mais rápido e continuou atirando.
Quanto mais ele atirava, mais a pressão ficava mais forte, até que começou a ouvir um grito horripilante dentro da sua mente, Sam começou a ficar cada vez mais fraco e a recuar, é, pelo visto ele tinha falhado, o vazio escuro estava cada vez mais perto, quase chegando na porta destruida pelo Tshalocth anterior, a pressão estava esmagadora, o grito em sua mente estava cada vez mais destrutivo e potente.
Um dos joelhos falhou, a arma deu um aviso de que a energia estava acabando e ao olhar pra frente ele viu um Tshalocth gigantesco, se não o maior, um dos maiores que já tinha visto em toda a sua vida, cobrindo todo o corredor, e seu ódio por essas coisas aumentou, mas estava sem forças, então…
“Sequência de lançamento concluída, lançamento iniciado”, uma mensagem apareceu no visor de seu capacete e ao olhar para o tablet conectado na parede, ele viu a mesma mensagem, e apesar de toda a pressão, sentiu um solavanco e algo se desprendendo da nave.
Sam sorriu, olhou para um dos primeiros e um dos últimos gigantescos vazios escuros que tinha visto na vida, para o miserável Tshalocth, que estava na sua frente gritando raivosamente na sua mente, olhou para o pacote de D16 que estava grudado na sua armadura combinado com as células de energia feitas de um material usado em bombas extremamente potentes, uma combinação capaz de dividir uma lua ou um planeta pequeno e gritou com todas as suas forças:
“Adeus seu desgraçado, no espaço ninguém mais vai te ouvir gritar”.
Bem, como disse que ia fazer, essa é a versão em português do texto que fiz para o desafio, e agradeço ao @fireguardian e quem elogiou o texto anteriormente!
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