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We all know how much cell phones have become an essential part of people's lives. From a device that initially only made voice calls and sent text messages, it has evolved into a kind of pocket computer. Today, with a multitude of applications, it can be a bank in the palm of your hand, a video game, a television, a camera... in short, a resource that helps people with countless tasks.
Imagine you're on your way to school or work and you forget your cell phone at home. The first thing that crosses your mind is to go back and get it. But if that's not possible, you'll probably spend the day anxious. The cell phone has, in fact, become an extension of our bodies, and many people have become dependent on it.
Nowadays, many children are born knowing how to use a cell phone. Many of them, in a short space of time, master functions that many adults, who use the device every day, don't know how to do. I myself have witnessed a child of about 2 years old who, when he had contact with a cell phone for the first time, instinctively learned to slide the screen and change the video.
Many parents end up putting their children in front of screens to entertain themselves, while gaining more time to do their chores without so many interruptions. The problem is that this habit starts very early, with children as young as 2 or 3 years old. And it's not long before these parents end up buying their children their own cell phones.
The gateway to cell phone use is usually videos. There is a lot of children's content on YouTube, for example, which is very colorful, eye-catching and has lively music. If parents don't set time limits, children can be stuck on screens practically all day.
Many experts say that the minimum recommended age for using cell phones is between 12 and 14. However, even first-time parents who say they won't give their children cell phones end up giving in before that age. For example, my niece: her parents always said they wouldn't give her a cell phone until she was 10, but from the age of 2 or 3, they couldn't resist and gave in to the power of the cell phone. Today, she uses it minimally, for a few hours a day.
In my childhood, there were no cell phones, but video games were the big hit. I didn't have one at home, but I spent hours and hours in video stores, playing or watching others play. When I spent all day at the video store, my brain would feel exhausted when I got home, just as it did when I spent a lot of time watching television. My mother always set limits, making sure we didn't spend all our time in front of screens; she encouraged us to read a book, do our homework or help with some household chore.
The excess of screens, even for adults, causes problems such as anxiety and a drop in performance in various activities. Imagine the impact of a cell phone in the hands of a child: the damage can be even greater, affecting brain development and exposing the child to risks, such as access to inappropriate content.
I am against the use of cell phones by young children. However, it's impossible to deny the reality: children are having access to these devices at an increasingly early age. So it's up to parents to limit the time they use them, monitor the type of content they access and supervise interactions, ensuring that children are protected and make healthier use of technology.
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[PT]
Todos sabemos o quanto os celulares se tornaram parte essencial da vida das pessoas. De um aparelho que inicialmente só fazia chamadas de voz e enviava mensagens de texto, ele evoluiu para uma espécie de computador de bolso. Hoje, com uma infinidade de aplicativos, pode ser um banco na palma da mão, um videogame, uma televisão, uma câmera fotográfica… enfim, um recurso que auxilia as pessoas em inúmeras tarefas.
Imagine que você está indo para a escola ou para o trabalho e esquece o celular em casa. No primeiro momento, a primeira coisa que passa pela cabeça é voltar para buscá-lo. Mas, caso isso não seja possível, provavelmente você passará o dia ansioso. O celular se tornou, de fato, uma extensão do nosso corpo, e muitos acabaram se tornando dependentes desse aparelho.
Atualmente, muitas crianças já nascem sabendo mexer no celular. Muitas delas, em pouco tempo, dominam funções que muitos adultos, que usam o aparelho todos os dias, não sabem realizar. Eu mesmo já presenciei uma criança de cerca de 2 anos que, ao ter contato com um celular pela primeira vez, instintivamente aprendeu a deslizar a tela e mudar o vídeo.
Muitos pais acabam colocando os filhos em frente às telas para que se entretenham, enquanto ganham mais tempo para realizar suas tarefas sem tantas interrupções. O problema é que esse hábito começa muito cedo, com crianças de 2 ou 3 anos de idade. E não demora muito para que esses pais acabem comprando um celular próprio para os filhos.
A porta de entrada para o uso do celular geralmente são os vídeos. Existem diversos conteúdos infantis no YouTube, por exemplo, que são muito coloridos, chamativos e com músicas animadas. Se os pais não estabelecem limites de tempo, as crianças podem ficar presas às telas praticamente o dia todo.
Muitos especialistas afirmam que a idade mínima recomendada para o uso de celulares está entre os 12 e 14 anos. Contudo, mesmo pais de primeira viagem que dizem que não vão dar celulares aos filhos acabam cedendo antes dessa idade. Por exemplo, minha sobrinha: seus pais sempre disseram que só dariam um celular quando ela completasse 10 anos, mas, desde os 2 ou 3 anos, eles não resistiram e cederam ao poder do celular. Hoje, ela o usa minimamente, por algumas horas diárias.
Na minha infância, não existiam celulares, mas o que fazia sucesso eram os videogames. Eu não tinha um em casa, mas passava horas e horas nas locadoras, jogando ou vendo outros jogarem. Quando passava o dia todo na locadora, ao voltar para casa, parecia que meu cérebro estava exausto, como também acontecia quando ficava muito tempo assistindo à televisão. Minha mãe sempre impunha limites, fazendo com que não ficássemos o tempo todo em frente às telas; ela nos incentivava a ler um livro, fazer a lição de casa ou ajudar em alguma tarefa doméstica.
O excesso de telas, mesmo para adultos, causa problemas como ansiedade e queda no rendimento em várias atividades. Imagine então o impacto de um celular nas mãos de uma criança: o estrago pode ser ainda maior, afetando o desenvolvimento do cérebro e expondo a criança a riscos, como o acesso a conteúdos inadequados.
Eu sou contra o uso de celulares por crianças de baixa idade. Porém, é impossível negar a realidade: as crianças estão, cada vez mais cedo, tendo acesso a esses aparelhos. Assim, cabe aos pais limitar o tempo de uso, acompanhar o tipo de conteúdo acessado e supervisionar as interações, garantindo que as crianças estejam protegidas e façam um uso mais saudável da tecnologia.
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