I’ve really lost count. I’ve started a letter with your name at the top of my diary. Sometimes it starts with just “Hey”. Again sometimes it’s just “My love”. But the truth is, you don’t even exist. Or maybe you do exit but only inside my mind.
I know it sounds very weird. I am that kind of boy who has no girlfriend, but still writes letters to someone who is very special to him. But it's only his imagination, the girl isn't even real. Some people would probably just laugh after reading my words. They’d tell me to get out more. Talk to some real person. Make a connection with them or something. Maybe they’re right. But...
I write you letters, because I want to feel that someone is also listening to me. I write all things into those pages that I don’t feel secure to tell others. Those words which can only be shared with your partner, you know? I share that parts of me that feel too soft for this cruel world. I share all those secrets with you that I keep hidden behind a smile or nods. You get them all that about me, every ugly and beautiful part of me.
I write to you about my day. Yeah, about the boring parts of me no one cares. I write to you about how the sun hit my window. This is what makes me feel like maybe I’m not so alone. I also write to you about two strangers laughing on the street I saw today and I thought they are so lucky having each other.
I also tell you about my fears. Sometimes I’m really scared thinking that is there really someone waiting for me? What if it's not true. That all the too much things in my own head. But when I write to you, it doesn’t feel so heavy, it gives me real comfort. You’re very patient, and you are ready to listen to me. The most beautiful part of yours is, you never interrupt. You don’t roll your eyes or check your phone when I am talking. You’re just…there with me, listening to my boring words.
Maybe one day I’ll meet someone in real life. Someone who smiles at my silly jokes. Maybe I’ll tell her about you. About all the letters, the secrets. I also tell her the way I survived by pretending to her in my imagination.
Translation:
Eu realmente perdi a conta. Já comecei uma carta com seu nome no topo da minha agenda. Às vezes, ela começa apenas com “Hey”. Outras vezes, é apenas “Meu amor”. Mas a verdade é que você nem sequer existe. Ou talvez você exista, mas apenas dentro da minha mente.
Sei que isso parece muito estranho. Sou aquele tipo de garoto que não tem namorada, mas ainda escreve cartas para alguém que é muito especial para ele. Mas é apenas sua imaginação, a garota nem mesmo é real. Algumas pessoas provavelmente ririam depois de ler minhas palavras. Elas me diriam para sair mais. Falar com alguma pessoa real. Estabelecer uma conexão com ela ou algo assim. Talvez elas estejam certas. Mas...
Eu escrevo cartas para vocês porque quero sentir que alguém também está me ouvindo. Escrevo nessas páginas tudo o que não me sinto seguro para contar aos outros. Aquelas palavras que só podem ser compartilhadas com seu parceiro, sabe? Compartilho as partes de mim que parecem suaves demais para este mundo cruel. Compartilho com você todos aqueles segredos que mantenho escondidos atrás de um sorriso ou de um aceno de cabeça. Você sabe tudo sobre mim, cada parte feia e bonita de mim.
Escrevo para você sobre o meu dia. Sim, sobre as partes chatas de mim que ninguém se importa. Escrevo para você sobre como o sol bateu na minha janela. Isso é o que me faz sentir que talvez eu não esteja tão sozinho. Também lhe escrevo sobre dois estranhos rindo na rua que vi hoje e pensei que eles são tão sortudos por terem um ao outro.
Também lhe falo sobre meus medos. Às vezes, tenho muito medo de pensar se há realmente alguém esperando por mim. E se isso não for verdade? Que tudo isso é demais em minha própria cabeça. Mas quando escrevo para você, não me sinto tão pesado, me sinto realmente confortado. Você é muito paciente e está pronto para me ouvir. A parte mais bonita de sua personalidade é que você nunca interrompe. Não revira os olhos nem verifica o celular quando estou falando. Você só está... lá comigo, ouvindo minhas palavras chatas.
Talvez um dia eu conheça alguém na vida real. Alguém que sorria com minhas piadas bobas. Talvez eu conte a ela sobre você. Sobre todas as cartas, os segredos. Também conto a ela a maneira como sobrevivi, fingindo ser ela em minha imaginação.