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If we're going to talk about Brazilian history, it's pretty obvious that I'm going to address public security, right?! And that's a complex subject. Understanding our past in this regard helps explain a lot of what happens today.
A striking example is the role of the police during the Military Dictatorship, which lasted from 1964 to 1985. At that time, the police were used as a tool of repression against any opposition to the regime, a period that left deep marks on how security forces operate to this day.
Even after the dictatorship ended and democracy returned, there was no structural change in the police forces. The rigid and militarized way of dealing with public security was maintained. This helped consolidate an aggressive policing model, especially in the favelas and poorer neighborhoods, where approaches tend to be much more violent – even more so if the person is Black.
An episode that clearly illustrates this reality was the Carandiru Massacre in 1992. That year, during a riot at the São Paulo House of Detention, the Military Police intervened with extreme force, resulting in the death of 111 prisoners. The case shocked the country and exposed the brutal way the police dealt with internal conflicts. For me, it stands as a historical example of disproportionate use of force, revealing a problem that had existed for a long time.
In 2020, there was the case of João Pedro, a 14-year-old teenager who was killed during a police operation in São Gonçalo, Rio de Janeiro. This incident also generated national outcry. He was at his cousins' house when police officers stormed the place, chasing criminals. The tragic outcome raised questions about the preparedness of the police to operate in densely populated urban areas. João Pedro's death once again exposed the problem of police violence, especially in favelas, poor neighborhoods, and against the marginalized.
These cases show how the violent approach of security forces is a legacy from the dictatorship. The militarized policing model views certain social groups as enemies, creating an environment of constant confrontation, especially in favelas and peripheral communities. The result is a relationship of fear and distrust. And I say this with a certain authority, as I deal with these types of occurrences and reports almost daily.
On one side, residents of these areas see the police as a threat, an enemy, feeling afraid. On the other, police officers, who often work under difficult conditions and face daily risks, end up acting even more aggressively. This creates a cycle of violence that only reinforces social division.
Changing this reality isn’t simple, but I believe it’s possible. One way would be to invest in police training, focusing on respect for human rights. Community policing is also a good alternative, as it brings the police closer to the population, reducing distrust.
Another important change is ensuring more transparency in police actions. The use of body cameras, for example, has already shown good results in some states, like São Paulo. There, the number of deaths in operations dropped significantly after cameras started recording these encounters. Measures like this help reduce police violence and improve relations with the community. But it needs to be implemented and mandatory, with no excuses.
It’s also essential to tackle the root causes of urban violence, which are directly linked to social inequality. Without effective public policies to create opportunities, the confrontation between police and underserved communities is likely to continue.
Brazil's history shows that using force as a response to social problems doesn't solve the situation. To prevent the mistakes of the past from repeating, a collective effort is needed to rethink the role of the police in society. The challenge is to transform security forces into allies of the population, protecting citizens instead of treating them as enemies.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: Source.
Se for pra falar de história do Brasil, é um tanto quanto óbvio que eu vou abordar a segurança pública, né?! E esse é um assunto complexo. Entender o nosso passado nesse quesito ajuda a explicar muito do que acontece hoje.
Um exemplo marcante é o papel da polícia durante a Ditadura Militar, que durou de 1964 a 1985. Naquela época, a polícia foi usada como instrumento de repressão contra qualquer tipo de oposição ao regime, em um período deixou marcas na forma como as forças de segurança atuam até hoje.
Mesmo com o fim da ditadura e a volta da democracia, não houve uma mudança estrutural nas polícias. A maneira rígida e militarizada de lidar com a segurança pública acabou sendo mantida. Isso ajudou a consolidar um modelo de policiamento agressivo, especialmente nas periferias, onde as abordagens costumam ser muito mais violentas - ainda mais se a pessoa é preta.
Um episódio que mostra bem essa realidade foi o Massacre do Carandiru, em 1992. Naquele ano, durante uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, a Polícia Militar interveio com força extrema, resultando na morte de 111 presos. O caso chocou o país na época e expôs a forma brutal como a polícia lidava com conflitos internos. Pra mim, é um episódio que marcou na história como um exemplo de uso desproporcional da força e revelou um problema que já existia há muito tempo.
Em 2020, tivemos o caso de João Pedro, um adolescente de 14 anos que foi morto durante uma operação policial em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Outro fato que também gerou comoção nacional. Ele estava na casa dos primos quando policiais invadiram o local, perseguindo criminosos. O desfecho foi trágico e levantou questionamentos sobre o preparo dos policiais para atuar em áreas urbanas densamente povoadas. A morte de João Pedro expôs mais uma vez o problema da violência policial, especialmente nas comunidades, periferias e com os pobres.
Esses casos mostram como a abordagem violenta das forças de segurança é uma herança que ficou da ditadura. O modelo militarizado de policiamento vê determinados grupos sociais como inimigos, o que cria um ambiente de confronto constante, principalmente nas favelas e periferias. O resultado é uma relação de medo e desconfiança. E eu falo isso com uma certa propriedade, já que quase diariamente lido com esse tipo de ocorrências e denúncias.
De um lado, moradores dessas regiões enxergam a polícia como uma ameaça, um inimigo, com medo. Do outro, os policiais, que muitas vezes trabalham sob condições difíceis e enfrentam riscos diários, acabam agindo de maneira ainda mais agressiva. Isso cria um ciclo de violência que só reforça a divisão social.
Mudar essa realidade não é simples, mas acredito que seja possível. Um caminho seria investir na formação dos policiais, oferecendo treinamentos que priorizem o respeito aos direitos humanos. Policiamento comunitário também é uma boa alternativa, pois aproxima a polícia da população, diminuindo a desconfiança.
Outra mudança importante é garantir mais transparência nas ações policiais. O uso de câmeras acopladas às fardas, por exemplo, já mostrou bons resultados em alguns estados, como São Paulo. Lá, o número de mortes em operações caiu bastante depois que as câmeras passaram a registrar essas abordagens. Medidas assim ajudam a diminuir a violência policial e a melhorar a relação com a comunidade. Mas tem que ser implementado e obrigatório o uso, sem desculpas.
Também é essencial atacar as causas da violência urbana, que estão diretamente ligadas à desigualdade social. Sem políticas públicas eficientes para gerar oportunidades, o confronto entre polícia e comunidades carentes tende a continuar.
A história do Brasil mostra que o uso da força como resposta para problemas sociais não resolve a situação. Para evitar que os erros do passado continuem se repetindo, é necessário um esforço conjunto para repensar o papel da polícia na sociedade. O desafio é transformar as forças de segurança em aliadas da população, protegendo os cidadãos em vez de tratá-los como inimigos.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: Fonte.