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In today's world, it seems that the idea of having a large number of children is being left behind, replaced by a scenario where the choice to have fewer children — or even none (myself included) — is gaining momentum. Apparently, it's a trend that has no turning back, and the global economy, with its difficulties and uncertainties, intensifies this reflection. The world transforms every day, and with it, our values, habits, and priorities.
I observe this almost naturally. Many families nowadays choose to have only one or two children, at most. The pressure to continue the family legacy or to have a large brood no longer seems to carry the weight it once did. It’s no longer a matter of tradition or following socially accepted norms; it’s a rational choice. This reflects how our society has adapted to times of instability, where the cost of living has risen alarmingly, and the anxiety about the future is palpable.
And, honestly, there’s something quite revealing in this movement. It’s not that people don’t want children, but perhaps the traditional family model is being reconsidered. As a keen observer of my own generation and future ones, I see more and more that, in many homes, children are no longer just human. Pets, for example, have taken on a fundamental role in many families. They are the ones who fill the space of the only child or even the child that never arrives. And I’m not talking about a simple whim; it’s an emotional and affectionate choice, with real impacts on people’s lives.
Nowadays, pets are treated as family members — often more than that. They are "children". And I speak with authority, as I am a reflection of this. Amid the comings and goings of commitments, between work and daily obligations, what remains for many people are moments when the dog, cat, or even rabbit becomes almost more of a priority than the development of a human being. The relationship that is created is genuine and deep, with more affection, attention, and care exchanged than any other type of traditional social bond.
In this scenario, the idea of the government encouraging families to limit the number of children seems more aligned with the needs of a society that increasingly needs to balance limited resources with expectations that no longer fit into the mold of the "traditional family size." My view on this is clear: it’s an intelligent way to plan for a more sustainable future, both environmentally and economically. And why not? If we are adapting to new forms of family life, why not give that little push that could ensure a more balanced future, with a higher quality of life for everyone?
The economy also plays a role here. Cities are becoming increasingly expensive. The job market, while evolving in many aspects, still poses many challenges, especially with the precariousness of work and the high cost of housing. Thinking about how children will be supported, educated, and cared for is a responsibility that cannot be taken lightly. And so, families that choose to have fewer children, or even none, are adapting to the new economic context that no longer allows for a carefree life. The weight of taxes, bills, and high prices directly impacts the choice to have children.
But what about the long-term effects of a society with fewer children? The truth is, we are facing a radical change. Certainly, in the more distant future, public policies will have to adapt. The aging population will be an even more evident challenge, but the alternative is not simple either. Having too many children would not be a viable solution to all global problems. In the end, balance will always be key.
Today’s children may grow up in a world where pets are more common as "siblings", and where the idea of a family with five or six children becomes increasingly rare. This, in itself, is not a problem, but an adaptation that, from my perspective, shows the search for a greater balance, both emotional and financial. It’s not about diminishing the value of family, but redefining it in a way that is more personal and in tune with the reality of the 21st century.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.

Nos dias atuais, parece que a ideia de ter um grande número de filhos está ficando para trás, substituída por um cenário em que a escolha de ter menos filhos — ou até nenhum (eu incluída aí) — começa a ganhar força. Aparentemente, é uma tendência que não tem volta, e a economia global, com suas dificuldades e incertezas, acaba intensificando essa reflexão. O mundo se transforma a cada dia e, com ele, nossos valores, hábitos e prioridades.
Eu observo isso de forma quase natural. Muitas famílias hoje em dia optam por ter apenas um ou dois filhos, no máximo. A pressão para continuar o legado familiar ou para ter uma prole numerosa já não parece ser o peso que foi um dia. Não é mais uma questão de tradição ou de seguir normas socialmente aceitas; é uma escolha racional. Isso reflete em como nossa sociedade tem se adaptado a tempos de instabilidade, onde o custo de vida subiu de forma alarmante, e a ansiedade com o futuro é palpável.
E, sinceramente, há algo de bastante revelador nesse movimento. Não é que as pessoas não queiram ter filhos, mas talvez o modelo tradicional de família esteja sendo repensado. Como uma observadora atenta da minha própria geração e das futuras, vejo cada vez mais que, em muitas casas, os filhos já não são só humanos. Os pets, por exemplo, assumiram um papel fundamental em muitas famílias. São eles que ocupam o espaço do filho único ou até do filho que nunca chega. E eu não falo aqui de um simples capricho; é uma escolha afetiva e emocional, com impactos reais na vida das pessoas.
Hoje em dia, os animais de estimação são tratados como membros da família — muitas vezes até mais do que isso. São "filhos". E também falo com propriedade, já que sou um reflexo disso. Entre idas e vindas de compromissos, entre o trabalho e os compromissos do dia a dia, o que sobra para muitas pessoas são momentos em que o cachorro, o gato ou até o coelho se tornam quase mais uma prioridade que o próprio desenvolvimento de um ser humano. A relação que se cria é genuína e profunda, com mais troca de carinho, atenção e cuidados, do que qualquer outro tipo de vínculo social tradicional.
Nesse cenário, a ideia de o governo incentivar famílias a limitarem o número de filhos parece estar mais alinhada com as necessidades de uma sociedade que, cada vez mais, precisa equilibrar recursos limitados com expectativas que já não cabem mais no molde do "tamanho tradicional de família". A minha visão sobre isso é clara: é uma forma inteligente de planejar um futuro mais sustentável, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. E por que não? Se estamos nos adaptando a novas formas de convivência familiar, por que não dar esse empurrãozinho que pode garantir um futuro mais equilibrado, com mais qualidade de vida para todos?
A economia também entra em cena aqui. As cidades estão se tornando cada vez mais caras. O mercado de trabalho, embora evoluindo em muitos aspectos, ainda impõe muitos desafios, especialmente com a precarização do trabalho e os altos custos de moradia. Pensar em como os filhos serão sustentados, educados e cuidados é uma responsabilidade que não pode ser levada levianamente. E, assim, famílias que optam por ter menos filhos, ou até nenhum, estão se adaptando ao novo contexto econômico que já não permite mais uma vida despreocupada. O peso dos impostos, das contas e dos preços altos afeta diretamente a escolha de ter filhos.
Mas e os efeitos a longo prazo de uma sociedade com menos filhos? A verdade é que estamos diante de uma mudança radical. Certamente, em um futuro mais distante, as políticas públicas terão de se adaptar. O envelhecimento da população será um desafio ainda mais evidente, mas a alternativa também não é simples. Ter filhos em excesso não seria uma solução viável para todos os problemas globais. No fundo, o equilíbrio será sempre a chave.
As crianças de hoje talvez cresçam em um mundo em que os pets sejam mais comuns como "irmãos", e onde a ideia de uma família de cinco ou seis filhos se torne algo cada vez mais raro. Isso, por si só, não é um problema, mas uma adaptação que, no meu ponto de vista, mostra a busca por um equilíbrio maior, tanto emocional quanto financeiro. Não é sobre diminuir o valor da família, mas redefini-la de uma forma mais pessoal e condizente com a realidade do século 21.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.