Written in ENGLISH and PORTUGUESE.
I am relatively new to the study of traditional financial market assets (+/- two years) and even younger in the study of cryptocurrencies (+/- 1 month). It is natural that there are comparisons between the two studies, but one of them has drawn my attention the most.
I believe that when investing in variable income, a rule that cannot be ignored is the mental comfort you have with your own portfolio. This comfort comes when the assets you have selected and the percentage each of them represents in your global portfolio is in line with your appetite for risk. In fact, I suppose that most of the opportunities that arise are because many people have ignored this rule.
To decide when to buy the shares that make up my portfolio, I first read about the efficiency that the market itself has in pricing an asset and then I read about valuation. In the first reading, I noticed that, when observing some factors such as asset liquidity and time of existence, there are many studies that guarantee the assertiveness of this theory. On the second reading, I noticed that there is greater subjectivity, since there are factors in the formula used to price an asset that are merely intuitive, making assertiveness less. (Obviously the subject is much bigger than that, but this summary is enough to illustrate this brief discussion).
When buying a stock, I try to cling more to fundamentalist factors than cold graphical analysis. In addition to the numbers presented, I like to analyze the sector in which the company is located, the perpetuity of the business, etc. But how to take all this reasoning to cryptocurrencies? Should the analysis be solely based on graphics? Is there any market efficiency in pricing cryptos?
Thinking that there might be (and always will be) a new crisis in the financial market, like the one we recently witnessed that was driven by the corona virus, I added gold to my portfolio. The reasoning is simple, gold is a metal that has had value for many centuries, it is finite and has proven to be a good store of value in times of financial turmoil.
I am Brazilian and next year we will have elections for the presidency of the republic and, anticipating a general instability that will probably generate a devaluation of our currency, I have been buying dollars in order to try to protect part of my capital.
In both cases (gold and dollar) I hardly looked at any charts.
Therefore, I have been trying to study reasons to acquire cryptos that go beyond simple graphical analysis. I believe that by better understanding the project behind some of these currencies, I can buy an amount that makes sense in my portfolio, as I do when analyzing a stock, without necessarily that currency is in a great moment to buy according to the charts.
As it is a community with many people who understand a lot about this subject, I ask you to refer me to studies that can help me to conclude this reasoning.
Thanks for reading my post.
PORTUGUÊS
Quando comprar uma criptomoeda?
Sou relativamente novo no estudo dos ativos do mercado financeiro tradicional ( +/- dois anos) e ainda mais novo no estudo das criptomoedas (+/- 1 mês). É natural que existam comparações entre os dois estudos, mas uma delas tem chamado mais a minha atenção.
Acredito que ao investir em renda variável, uma regra que não pode ser inobservada é a do conforto mental que você tem com a própria carteira. Esse conforto se dá quando os ativos que você selecionou e a porcentagem que cada um deles representa na sua carteira global estão de acordo com o seu apetite pelo o risco. Inclusive, suponho que grande parte das oportunidades que surgem se dão porque muitas pessoas ignoraram essa regra.
Para decidir em qual momento comprar as ações que compõe a minha carteira eu primeiramente li sobre a eficiência que o próprio mercado tem na precificação de um ativo e depois li sobre valuation. Na primeira leitura eu notei que, quando observados alguns fatores como liquidez do ativo e tempo de existência, existem muitos estudos que garantem a assertividade dessa teoria. Já na segunda leitura, eu percebi que há uma subjetividade maior, uma vez que existem fatores na fórmula usada para precificar um ativo que são meramente intuitivos, fazendo com que a assertividade seja menor. (é óbvio que o assunto é muito maior do que isso, mas esse resumo é suficiente para ilustrar essa breve discussão).
Ao comprar uma ação, eu tento me apegar mais a fatores fundamentalistas do que a fria análise gráfica. Além dos números apresentados, gosto de analisar o setor no qual a empresa se encontra, a perenidade do negócio, etc. Mas como levar todo esse raciocínio para as criptomoedas? Será que a análise deve ser unicamente baseada em gráficos? Será que existe alguma eficiência do mercado em precificar as criptos?
Pensando que possa haver (e sempre terá) uma nova crise no mercado financeiro, como a que testemunhamos recentemente que foi impulsionada pelo corona vírus, eu incluí ouro na minha carteira. O raciocínio é simples, o ouro é um metal que tem valor há muitos séculos, é finito e mostrou ser uma boa reserva de valor em tempos de turbulência financeira.
Sou brasileiro e no próximo ano teremos eleições para a presidência da república e, prevendo uma instabilidade geral que provavelmente gerará uma desvalorização da nossa moeda, tenho comprado dólares a fim tentar proteger parte do meu capital.
Em ambos os casos (ouro e dólar) eu praticamente não olhei gráficos.
Por isso, tenho tentado estudar motivos para adquirir criptos que transcendam a simples análise gráfica. Acredito que ao entender melhor o projeto por trás de algumas dessas moedas eu possa comprar uma quantidade que faça sentido na minha carteira, assim como faço ao analisar uma ação, sem que necessariamente essa moeda esteja em um ótimo momento de compra segundo os gráficos.
Por ser uma comunidade com muitas pessoas que entendem muito sobre esse assunto, peço que me indiquem estudos que possam me ajudar a concluir esse raciocínio.
Obrigado por lerem a minha postagem.