Leonardo.ai: A child looks at three closed doors and is undecided about which door to open. A father watches from the background, with care and tenderness.
To my ever-loving friends in the HiveLearners community, my warmest regards!
As a father, I can say that it is instinctive to always seek out information about everything that surrounds our children. It is not something that needs to be activated or sought, it simply comes spontaneously. We want to know what they are doing, who they are interacting with, and even how they communicate. It's as if everything needs to be constantly monitored to ensure that they are out of danger or, at best, following paths that we deem appropriate.
But like everything in life, it seems that excessive care can also become a problem. Care turns into obsession and a constant need to control all of our children's actions. At this point, we have already gone beyond what can be considered normal, and we are already in a toxic relationship with our children.
On the other hand, total freedom is unimaginable for some, like me, who value the well-being of their children. I can only assume that a parent who doesn't know their children's friends, what they do in their free time, where they go around town, and even how they're doing at school, not knowing any of this and keeping their child free in the world seems like an invitation to disaster, in my opinion. Both because many of them don't have the maturity to make decisions and also because of the dangers that today's society represents. Children are easy prey for a world of evil and scams, as we have seen in the news reports.
How can we identify the limit between what is tolerable and healthy and what could be something negative and unhealthy? It's difficult to give recipes for success without knowing each case. It seems that we need to live through trial and error, adjusting our behavior as we move forward together in the unfolding of life. And in this way, we live in constant learning with our own children and reach an involvement of joint growth in the relationship. When this happens, we naturally evolve towards the utopia of the relationship.
Leonardo.ai: father showing direction to a son
There are some things that I believe are correct for the relationship between fathers and children. The first of these is not forgetting your paternal role. And this involves establishing limits and goals. Limits for behavioral issues, aiming at harmonious coexistence in society, respect for others and diversity of opinions. And goals for cognitive development, aiming at the development of a citizen who is aware of his role and integrated into society.
The second thing is always maintaining an open dialogue to listen and contribute whenever sought. In this way, the father establishes himself as a present being and anchor for moments of uncertainty, which will be many in the life of the young apprentice. Restoring communication is a priority for parents who may have had disagreements with their children, as it puts the child's monitoring and development at risk.
Finally, I also think that allowing a child to make mistakes is important for their development. However, I think this is the most difficult task for parents, who often try to protect their children from any negative situation in life, which ends up establishing a fragile environment of continuous success that does not exist in the real world. Children need to be prepared for a world where mistakes are made and there is a force called resilience that needs to be practiced so that it strengthens and provides learning in difficult times and not just frustration.
What do you think?
Leonardo.ai: uma criança olha para três portas fechadas e está indecisa sobre qual porta deve abrir. Um pai observa do fundo, com cuidado e ternura.
Aos meu sempre amigos da comunidade HiveLearners, minhas melhores saudações!
Como pai posso dizer que é algo instintivo estar sempre buscando saber de tudo que cerca nossos filhos. Não é algo que precise ser ativado ou buscado, simplesmente vem de forma espontânea. Queremos saber o que estão fazendo, com quem estão se relacionando e até mesmo a forma como se comunicam. É como se tudo precisasse ser constantemente observado para garantir que estejam fora de perigo ou, no melhor dos casos, seguindo por caminhos que julgamos adequados.
Mas como tudo na vida, parece que o excesso de cuidado também pode se tornar um problema. O zelo se transforma em obsessão e uma necessidade constantes de controle sobre todas as ações dos filhos. Neste ponto já ultrapassamos tudo que pode ser considerado normal, e já estamos em um relacionamento tóxico com nossos filhos.
Por outro lado, a liberdade total é inimaginável para alguns, como eu, que prezam pelo bem estar dos filhos. Só posso supor que um pai que não conhece os amigos dos seus filhos, o que eles fazem no tempo livre, por onde circulam na cidade, e até mesmo como está seu desempenho na escola, não saber de nada disso e manter o filho livre no mundo parece ser um convite ao desastre, na minha opinião. Tanto pelo fato de que muitos não tem maturidade para tomada de decisões como também pelos perigos que a sociedade atual representa. Crianças são uma presa fácil para um mundo de maldades e golpes como temos visto nas reportagens.
Como identificar o limite entre o que é tolerável e saudável e aquilo que pode ser algo negativo e doentio? É difícil dar receitas de sucesso sem conhecer caso a caso. Parece que precisamos viver a tentativa e o erro, ajustando nosso comportamento enquanto avançamos juntos no desenrolar da vida. E desta forma, vivemos em constante aprendizado com nossos próprios filhos e chegamos a um envolvimento de crescimento conjunto da relação. Quando isso acontece, evoluímos naturalmente em direção da utopia do relacionamento.
Leonardo.ai: pai mostrando a direção para um filho
Existem algumas coisas que eu julgo corretas para o relacionamento entre pais e filhos. A primeira delas diz respeito a não se esquecer do seu papel paternal. E isso envolve o estabelecimento de limites e metas. Limites para questões comportamentais, visando o convívio harmonioso em sociedade, pelo respeito pelo próximo e à diversidade de opiniões. E metas para o desenvolvimento cognitivo, visando o desenvolvimento de um cidadão consciente do seu papel e inserido em sociedade.
A segunda coisa é manter diálogo sempre aberto para ouvir e contribuir sempre que procurado. Desta forma o pai se firma como ser presente e âncora para os momentos de incertezas, que serão muitos na vida do jovem aprendiz. Restaurar o canal de comunicação é prioridade para os pais que por ventura tenham se desentendido com seus filhos, pois coloca em risco o acompanhamento e todo desenvolvimento da criança.
Por fim também penso que permitir ao filho errar é algo importante para sua formação. Contudo, penso que essa é a tarefa mais difícil para os pais, que muitas vezes pretendem proteger suas crianças de qualquer situação negativa na vida, o que acaba por estabelecer um frágil ambiente de sucesso contínuo que não existe no mundo real. É preciso preparar as crianças para um mundo onde erros são cometidos e existe uma força chamada resiliência que precisa ser praticada para que fortaleça e propicie aprendizado nos momentos difíceis e não só frustração.
E você o que acha?
