I've been kidnapped, kidnappers are all around me and I need to do something to get rid of them. There's nowhere to run, I'm outnumbered. Talking is my only weapon and I'm not going to waste this chance.
I look around and see strong men wearing masks, I really don't stand a chance, but those masks on their faces are an advantage, if I get rid they'll be sure of their identity and won't need to go after me. I have a plan and I remember a past event, it goes by in slow motion inside my head in the form of memories.
I remember being in a waiting room, waiting to be called for a doctor's appointment. The doctor had a setback and I, like the other guy in the room, had to wait for almost an hour. The problem was that this guy wouldn't stop talking, he was annoying. I almost threw myself out of the window so I wouldn't have to listen to him. He talked a lot, non-stop and with a very annoying voice.
I never imagined that this experience could give me a chance to save myself, I remembered how annoying it was and this would be my chance. I'd do it like that guy at the doctor's office, I'd play that character, I'd force my vocal cords with the most annoying voice possible and I'd talk non-stop. It was my psychological weapon and I would try to make the kidnappers suffer the same as I had that day, I knew the potential of this impact.
But there was a problem, it could be so annoying that they could feel so uncomfortable that they would want to get rid of me in a not very nice way. But I had to risk it, after all, this was my chance.
I embodied my worst version and a thin voice started to come out. I started talking about myself, I know how annoying it is to hear someone talk about themselves all the time. I started complaining about life and told everything I knew about food preparation, the chances of the world ending and aliens. Wow, I had enough to talk about for a week, I never imagined that being boring was so easy.
I noticed restlessness, a bead of sweat running down the side of the face of one of the kidnappers. I could see that my technique was working, they had had enough, but they still needed me there. I had to be better, in other words, worse. I had to be even more annoying, so I started singing.
I was just starting to enjoy it when I was slapped. They immediately found a piece of cloth in a corner of the car and gagged me. For a moment I thought that my plans had gone wrong and what I'd done was just to annoy them into treating me badly when the final destination arrived. But I didn't give up and even though I was gagged, I continued to make sounds imitating the song I was singing. It was a boring song, I couldn't stand it myself, but it was my alternative.
I noticed that two of the kidnappers were arguing and a third was agreeing. There was a dispute in that place and that could mean one thing: they were going to kill me, they couldn't stand my presence in that place any longer and they realized that they had caught the worst possible guy. I carried on, at this point I had to do my best and I wanted things to get hotter. The car went over a pothole and shook us violently, dust came in through the windows and at that point I thought I was going to die anyway, so I started singing even louder. The car stopped.
The three guys got out of the car and I heard the loud voices outside, I couldn't understand what was going on, but I know they couldn't stand being in there any longer. But they agreed on what they were arguing about and got back in the car and continued driving. I had given up hope, I was going to die.
I somehow managed to break the gag and started talking non-stop. I sounded like Eminem, talking fast and with a squeaky voice. At this point I didn't even have a proper subject, I just talked and annoyed people at all costs. In an act of fury, one of the guys just opened the door and threw me out of the car and frantically went on his way without his victim.
I was all confused when I managed to get up, I'd been hurt but I'd gotten what I wanted. As I thought of a way to get home, a smile wouldn't leave my mouth, I'd managed to win just by the power of words and the annoying sounds of my mouth. I never imagined that being annoying could save my life!
Credits:
Translated: Deepl
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[PT]
Eu fui raptado, sequestradores estão ao meu redor e eu preciso fazer algo para me livrar. Não há para onde fugir, estou em desvantagem numérica. Falar é a minha única arma e eu não vou desperdiçar essa chance.
Olho para os lados e vejo homens fortes com máscaras, eu realmente não tenho chances, mas essas máscaras em seus rostos são uma vantagem, se eu me livrar eles estarão seguros quanto à identidade e não vão precisar ir atrás de mim. Eu tenho um plano e me lembro de um acontecimento passado, isso passa em câmera lenta dentro da minha cabeça em forma de memórias.
Me lembro de estar em uma sala de espera, aguardando ser chamado para uma consulta médica. O médico teve um contratempo e eu, assim como o outro cara que estava nesse lugar, tivemos que aguardar quase uma hora. O problema é que esse cara não parava de falar, era chato. Eu estava quase me jogando pela janela para não ter que ficar ali ouvindo ele, era um cara que falava muito, sem parar e com uma voz muito irritante.
Nunca imaginei que essa experiência poderia me dar uma chance de me salvar, me lembrei o quanto isso era irritante e essa seria a minha chance. Eu faria como aquele cara no consultório, encenaria esse personagem, iria forçar minhas cordas vocais com a voz mais irritante possível e falaria sem parar. Era a minha arma psicológica e tentaria fazer os sequestradores sofrer o mesmo que eu sofri naquele dia, eu sabia o potencial desse impacto.
Mas tinha um problema, isso poderia ser tão chato que eles poderiam ter uma sensação de desconforto tão grande, que poderiam querer se livrar de mim de uma forma não muito legal. Mas eu deveria arriscar, afinal essa era minha chance.
Encarnei minha pior versão e uma voz fina começou a sair. Comecei a falar sobre mim, sei o quanto é chato ouvir uma pessoa falar sobre si mesma o tempo todo. Comecei a reclamar sobre a vida e contei tudo que sabia sobre preparação de comidas, quais eram as chances do mundo acabar e sobre extraterrestres. Uau, eu teria assunto para ficar falando por uma semana, nunca imaginei que ser chato era uma coisa tão fácil.
Percebi uma inquietação, um pingo de suor escorrendo pela lateral do rosto de um dos sequestradores. Dava para ver que essa minha técnica estava funcionando, eles já estavam de saco cheio, mas ainda precisavam de mim ali. Eu teria que ser melhor, em outras palavras, pior. Eu tinha que ser ainda mais chato e então comecei a cantar.
Eu estava começando a gostar disso quando levei um tapa. Imediatamente encontraram um pedaço de pano em um canto do carro e me amordaçaram. Por um instante eu pensei que meus planos tinham dado errado e o que fiz foi apenas irritá-los para me tratarem mal quando o destino final chegasse. Mas eu não desisti e mesmo amordaçado, continuei fazendo sons imitando a música que estava cantando. Essa era uma música chata, eu mesmo não estava aguentando, mas era a minha alternativa.
Percebi que dois dos sequestradores estavam discutindo e um terceiro estava concordando. Havia uma contenda naquele lugar e isso poderia significar uma coisa: eles iriam me matar, já não estavam mais aguentando a minha presença naquele lugar e perceberam que pegaram o pior cara possível. Eu continuei, nessa hora eu deveria dar o pior de mim e eu queria que as coisas ficassem mais quentes. O carro passou por um buraco e nos sacudiu violentamente, poeira entrava pelas janelas e nessa hora eu pensei que iria morrer de qualquer jeito e então comecei a cantar ainda mais alto. O carro parou.
Os três caras saíram do carro e eu escutei as vozes altas do lado de fora, não deu para entender o que estava acontecendo, mas sei que eles não estavam aguentando mais estar ali dentro. Mas eles entraram em acordo sobre o que estavam discutindo e voltaram para o carro e continuaram a dirigir. Eu já tinha perdido as esperanças, iria morrer.
Consegui arrebentar a mordaça de alguma forma e comecei a falar sem parar. Eu parecia o Eminem, falando rápido e com a minha voz esganiçada, nesse momento eu nem tinha um assunto propriamente dito, apenas falava e incomodava a todo custo. Em um ato de fúria, um dos caras apenas abriu a porta e me jogou para fora do carro e seguiram freneticamente o seu caminho sem a sua vítima.
Fiquei todo confuso quando consegui me levantar, tinha me machucado mas consegui o que queria. Enquanto pensava em uma forma de voltar para casa, um sorriso não saía da minha boca, eu consegui vencer apenas pelo poder das palavras e dos sons irritantes da minha boca. Nunca imaginei que ser chato poderia salvar a minha vida!
Credits:
Translated: Deepl
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