
Living in a country with high inflation rates like Brazil is not easy for those who are part of the less fortunate group (financially speaking). Underdeveloped countries have been suffering from the specter of inflation for decades, but in some regions, the concentration of poverty is even greater due to political neglect disguised as a “good will” to idealize projects (which, by the way, never actually come to fruition) to improve the lives of those who really need urgent help to have a minimally decent quality of life (which even seems “utopian”).
Thinking about the value of the REAL (the currency in force here in Brazil) is to be certain that you do not have a truly good purchasing power in your hands. Price increases come from all sides (and the creation of new taxes further feed the machine that collects these large numerical slices from the pockets of Brazilians). Food, energy, water, taxes on cars and housing... The list is long, because here in Brazil, daylight is stolen, and with the connivance of the government itself. This is obviously “disguised” by the support of laws that make these acts legal, and the poor people suffer.
In any region of Brazil, it is not difficult to find people who understand the purchasing power they have lost (and continue to lose) over the years. What is striking here (at least in my opinion) is the fact that before it was necessary to have some kind of knowledge to better understand this scenario... But now, everything is so clear in the public eye that even people with little knowledge on the subject have already understood how much they have been harmed by a series of inept governments that, in fact, have never thought about the well-being of their population.
Understanding the value of one's own money is a lesson that all of us (anywhere in the world) should know, but we don't have time to worry about it (at least in the appropriate way) because we have more urgent priorities (such as living on an extremely low minimum wage... month after month). Meanwhile, what is left for millions of Brazilians is to continue performing the “magic” of “stretching” their money by giving up living in better places, exchanging good quality food for something “dubious”, and avoiding any expense considered superfluous.
Nowadays, most Brazilians are unable to understand (or even measure) the value of their own money because they usually also don't have any left over. Once this happens, there is nothing to put on the scales, and it is not feasible to have this kind of thinking when your pocket is empty (although it is a reflective aspect to make us think about how we should value the little we manage to have). This lesson is becoming increasingly difficult and quite painful for Brazilians who are most in need, and who cannot even have other sources of income in the midst of all this.
Vivir en un país con altas tasas de inflación como Brasil no es fácil para quienes forman parte del grupo menos afortunado (financieramente hablando). Los países subdesarrollados llevan décadas sufriendo el espectro de la inflación, pero en algunas regiones la concentración de la pobreza se hace aún mayor debido a una dejadez política disfrazada de “buena voluntad” para idealizar proyectos (que, por cierto, nunca llegan a concretarse) para mejorar la vida de quienes realmente necesitan ayuda urgente para tener una calidad de vida mínimamente decente (lo que incluso parece algo “utópico”).
Pensar en el valor del REAL (moneda vigente aquí en Brasil) es tener la certeza de que no tienes un poder adquisitivo realmente bueno en tus manos. Los aumentos de precios vienen de todos lados (y la creación de nuevos impuestos alimenta aún más la máquina que recoge esas grandes tajadas numéricas de los bolsillos de los brasileños). Alimentos, energía, agua, impuestos sobre los coches y la vivienda... La lista es larga, porque aquí en Brasil se roba la luz del día, y con la connivencia del propio gobierno. Esto obviamente está “disfrazado” por el mantenimiento de leyes que hacen legales estos actos, y la pobre gente sufre.
En cualquier región de Brasil, no es difícil encontrar personas que entiendan el poder adquisitivo que han perdido (y siguen perdiendo) a lo largo de los años. Lo impresionante aquí (al menos en mi opinión) es el hecho de que antes era necesario tener algún tipo de conocimiento para entender mejor este escenario... Pero ahora, todo está tan claro en el modo popular, que incluso personas con poco conocimiento sobre el tema ya han comprendido lo mucho que les está perjudicando una secuencia de gobiernos incompetentes que, de hecho, nunca pensaron en el bienestar de su población.
Entender el valor del propio dinero es una lección que todos nosotros (en cualquier parte del mundo) deberíamos saber, pero no tenemos tiempo para preocuparnos por ello (al menos de la forma adecuada) porque tenemos prioridades más urgentes (como, por ejemplo, vivir con un salario mínimo extremadamente bajo... mes tras mes). Mientras tanto, a millones de brasileños lo que les queda es seguir haciendo la “magia” de “estirar” su dinero renunciando a vivir en lugares mejores, cambiando comida de buena calidad por algo “dudoso” y evitando cualquier gasto considerado superfluo.
Hoy en día, la mayoría de los brasileños no consigue entender (ni siquiera medir) el valor de su propio dinero porque también, generalmente, no les sobra. Una vez que esto sucede, no hay nada que poner en la balanza, y no es factible tener este tipo de pensamiento cuando el bolsillo está vacío (aunque es un aspecto reflexivo para hacernos pensar en cómo debemos valorar lo poco que logramos tener). Una lección cada vez más difícil y dolorosa para los brasileños más necesitados, que no consiguen tener otras fuentes de ingresos en medio de todo esto.
Viver em um país com altos índices de inflação como o Brasil não é nada fácil para quem faz parte do grupo dos menos afortunados (financeiramente falando). Países subdesenvolvidos sofrem com o fantasma inflacionário há décadas, mas em algumas regiões, a concentração de pobreza se torna ainda maior pelo abandono político disfarçado por uma “boa vontade” de querer idealizar projetos (que aliás, nunca chegam de fato) para melhorar a vida daqueles que realmente precisam de uma ajuda urgente para ter uma qualidade de vida minimamente decente (que parece até algo “utópico”).
Pensar no valor do REAL (moeda vigente aqui no Brasil) é ter a certeza de não ter um pode de compra realmente bom nas mãos. Os aumentos nos preços vêm por todos os lados (e as criações novas taxas alimentam ainda mais a máquina que recolhe essas grandes fatias numéricas do bolso dos brasileiros). Alimentação, energia, água, impostos sobre carros e habitações... A lista é longa, porque aqui no Brasil, se rouba a luz do dia, e com a conivência dos próprios governantes. Isso é obviamente “maquiado” pela sustentação das leis que tornam esses atos em ações lícitas, e o povo pobre sofre.
Em qualquer região do Brasil não é nada difícil encontrar pessoas que entendem o poder de compra que elas perderam (e continuam perdendo) ao longo dos anos. O que impressiona aqui (ao menos na minha opinião) é o fato de que antes era preciso ter algum tipo de conhecimento para entender melhor esse cenário... Mas agora, tudo está tão claro na via popular, que até mesmo as pessoas com pouco conhecimento sobre o assunto já entenderam o quanto elas sem sendo prejudicadas por uma sequência de governos inaptos e que, de fato, nunca pensaram no bem-estar da sua população.
Entender o valor do próprio dinheiro é uma lição que todos nós (em qualquer lugar do mundo) deveríamos saber, mas não temos tempo para nos preocupar isso (ao menos da maneira apropriada) porque temos prioridades mais urgentes (como por exemplo, viver com um salário mínimo extremamente defasado... mês a mês). Enquanto isso, o que resta a milhões de brasileiros é continuar fazendo a “mágica” de “esticar” o dinheiro abrindo mão de viver em viver em lugares melhores, trocando alimentação de boa qualidade por algo “duvidoso”, e evitar qualquer gasto considerado supérfluo.
Nos dias de hoje, grande parte dos brasileiros não consegue entender (ou sequer mensurar) o valor do próprio dinheiro porque também, geralmente, não lhe sobra nada. Uma vez que isso acontece, não há o que colocar na balança, e não é factível ter esse tipo de pensamento quando o seu bolso está vazio (embora seja um aspecto reflexivo para nos fazer pensar sobre como devemos valorizar o pouco que conseguimos ter). Uma lição que está sendo cada vez mais difícil e bem dolorosa para brasileiros mais necessitados, e que sequer conseguem ter outras fontes renda no meio disso tudo.