
O Teste de Turing testa a capacidade de uma máquina exibir comportamento inteligente equivalente a um ser humano, ou indistinguível deste.
No exemplo ilustrativo original, um jogador humano entra em uma conversa, em linguagem natural, com outro humano e uma máquina projetada para produzir respostas indistinguíveis de outro ser humano. Todos os participantes estão separados um dos outros. Se o juiz não for capaz de distinguir com segurança a máquina do humano, diz-se que a máquina passou no teste.
O teste não verifica a capacidade de dar respostas corretas para as perguntas; mas sim o quão próximas as respostas são das respostas dados por um ser humano típico.

A partir do momento que um código criado consegue reproduzir todos os aspectos humanos ao ponto de interagir com humanos sem esses perceberem que é apenas um código programado, como definir uma fronteira? Onde termina um e começa o outro?
Talvez o ponto chave vá muito além disso.
Se é possível que nós criemos um ser consciente, é possível que fomos criados da mesma forma. Como mensurar essa “árvore genealógica”? Como definir a vida, o ser humano, o universo e a consciência?
E a partir disso, milhares de questões existenciais são criadas e todos os conceitos colocados em cheque.
Talvez o sucesso no teste de Turing seja apenas a materialização de nossa dúvida sobre o que somos.