Um cão late, é da sua natureza, um gato mia, é da sua natureza, etc... Se entendi bem, a palestrante estaria a expor um aspeto da natureza do pedófilo e não uma questão da moralidade do potencial ato em si. A questão é: até que ponto temos o direito de delimitar a ação humana? Vamos castrar o desgraçado, matá-lo? Por mim tudo bem, acho por bem que quem tenha a força a possa exercer da maneira que melhor lhe aprouver! Mas isso é desprezar a parte interessante da questão: até que ponto devemos respeitar a universalidade da lei? Até que ponto faz sentido às sociedade humanas produzirem normas comportamentais a serem impostas por força da lei, quando estas podem, em várias situações, contrariar a própria natureza de alguns indivíduos? Isto torna-se ainda mais relevante se pensarmos de outra maneira: se eu tiver fome, eu vou procurar comida a todo o custo, mesmo que esse custo seja em SEU prejuízo!!! Na necessidade, eu vou agir criminalmente sem um pouquinho de preocupação com a sua propriedade! Porque quer criminalizar o comportamento (não o querendo impedir, por exemplo, pela morte ou castração ou condenação de um inocente com essa natureza)? A proibição apenas vai produzir conflito com a "comunidade"; ou, por outro lado, pensando nas alternativas (e evitando a criminalização, considerando a variação da natureza do pedófilo como uma doença), até que ponto devemos condicionar, não o comportamento mas a natureza da espécie em função de pressupostos éticos ou ideológicos que não estão, em verdade, adaptados à realidade das coisas?
RE: Em palestra estudante alemã defende pedofilia como 'orientação sexual'