PECULIARIDADES

Splinterlands possui algumas peculiaridades bem interessantes quando comparado a outros jogos de cartas. Não somente o fato de ser um jogo #Play2earn e #NFT, mas também as suas regras variadas e variáveis, que tornam cada jogo único e que deve ser pensado estrategicamente para conseguir obter a vitória.

Ter regras variáveis torna o jogo muito dinâmico e possibilita que as experiências com o jogo sejam sempre renovadas, mas pode trazer consigo algumas frustrações quanto as limitações que podem surgir.

Hoje falarei sobre os Conjuntos de Regras e quais são os seus efeitos positivos e negativos para a experiência dos jogadores de #Splinterlands.

AS 3 REGRAS EXISTENTES

Conforme você avança pelos elos iniciais, vão surgindo algumas regras para apimentar suas partidas de Splinterlands, e elas são divididas em três: regras de combate; limite de mana e elementos.

ELEMENTOS

Essa é a regra que define quais elementos poderão ser jogados na partida em questão. É a partir dela que você saberá quais opções de Splinters você terá para utilizar no jogo.

A variação é grande, indo desde a todos os elementos liberados, para até um único splinter disponível. E quais são os pontos favoráveis e desfavoráveis dessa regra variável?

Bloquear determinados elementos pode impossibilitar o seu oponente de usar o seu Splinter principal (aquele em que possui as cartas mais poderosas/evoluídas alugadas ou compradas), fazendo-o pegar opções menos poderosas. Além disso, dependendo dos elementos disponíveis, fica mais fácil prever quais as possibilidades de composição do oponente, podendo pegar counters mais efetivos. Entretanto, da mesma forma que essas características podem ser vantajosas, elas também são desvantagens, pois pode ser você que acabe ficando 16 PARTIDAS SEGUIDAS COM O ELEMENTO DE FOGO BANIDO NO DIA EM QUE VOCÊ ALUGA YODIN (sim, eu estou falando de mim, algo que ocorreu HOJE).

Para mim, é uma das regras que pode ser incrivelmente irritante, por muitas vezes impedir você de utilizar as suas principais cartas alugadas enquanto o seu oponente sempre aparece com aquele baralho gold recheado de cartas de alto nível.

LIMITE DE MANA

Essa é a regra que pode mudar muuuuiita coisa. Existem determinadas composições que são maravilhosas em partidas de mana alta, Yodin por exemplo, que consegue impor um dano massivo com unidades incrivelmente poderosas. Por outro lado, algumas cartas em mana baixa são praticamente indestrutíveis.

Quem nunca enfrentou alguém em um combate limitado a 17 de mana e deu de cara com o famoso LlamaKron. Então conhecer as possibilidades do oponente para determinados níveis de mana te ajudará na montagem de uma composição mais sólida, já prevendo as cartas que podem surgir de acordo com a quantidade de mana liberada. Essa regra é bem menos frustante que a anterior, com pequenas excessões (como a citada acima), e permite diversificar e utilizar cartas que geralmente você não utilizaria, mas que por encaixar perfeito na quantidade de mana da partida, você acaba experimentando... E muitas vezes você pode gostar!

REGRAS DE COMBATE

Essa daqui é a principal responsável por tornar o Splinterlands uma loucura. Muita coisa bizarra pode acontecer por conta das regras que surgem daqui, inclusive das combinações entre elas. As possibilidades e variedades que surgem daqui possibilitam que muitas cartas sejam utilizáveis em determinados nichos, e atingir nichos em um jogo NFT é muito útil, pois dar utilidade para muitas cartas faz com que estas não percam o seu valor por serem usualmente fracas.

É completamente normal que algumas cartas sejam superiores e se solidifiquem no meta, fazendo com que seus valores aumentem em comparação às demais. Todavia, essas variedades de regras existentes no Splinterlands, faz com que outras cartas (geralmente inúteis) possam ver jogo, possibilitando sempre que haja o efeito surpresa, onde o oponente nunca esperaria ver tal carta aparecendo e derrotando-o.

Existem seus pontos fracos nisso, pois você é forçado a se adaptar, e para se adaptar você precisa alugar mais e mais cartas... O que pode não ser algo fácil (e nem barato). O que resta fazer para a maioria de nós é pensar e adotar estratégias principais, utilizá-las sempre que puder, e fazer o básico nas ocasiões em que estas não estiverem disponíveis. Tentar alugar cartas para todas as ocasiões na maioria das vezes não será lucrativo.

CONCLUSÕES

Tendo conhecimento das três regras existentes e como elas influenciam as partidas e se interligam, é possível chegar em algumas conclusões, positivas ou não, mas que com certeza definem o que é Splinterlands.

• As regras de combate tornam o jogo dinâmico, estratégico e EXTREMAMENTE DIFÍCIL, principalmente conforme você for avançando de elo e os requisitos para disputar competitivamente forem aumentando.
• As regras de combate possibilitam que cartas (usualmente ruins) sejam utilizáveis, e por estas serem NFTs, acaba influenciando diretamente nos preços de cada uma, criando um ambiente economicamente seguro por todas terem a sua devida utilidade em determinados casos.
• Estas regras podem ser extremamente frustrantes, a um nível que você pode pensar em desistir do Splinterlands apenas por conta disso. Se esse for o seu caso, na próxima semana elaborarei um post falando sobre pisar no freio para não capotar, pois é uma sensação que venho sentindo à alguns dias, e acho extremamente válido compartilhar.

Entretanto, todas essas possibilidades giram e se engrenam fazendo com que o ecosistema do jogo funcione e se interligue, sendo extremamente necessário para que haja uma manutenção contínua do que existe dentro do jogo. Nunca deixe de apertar o PLAY NOW e se divertir jogando Splinterlands.

Espero que tenham gostado desta pequena conversa abordando as regras de combate. Se possível, deixe o seu "like" nessa postagem e me siga para ver outros conteúdos sobre Splinterlands. Beijos e até a próxima!

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